Sexual wrestling – Etienne Erik and Kryz XXX fuck
**Etienne Erik** era um arquiteto de interiores. Sua vida era uma busca pela harmonia perfeita: linhas retas, proporção áurea, espaços limpos e funcionais. Ele acreditava que um ambiente ordenado podia trazer paz a uma mente caótica. Seu próprio mundo, no entanto, era tão imaculado e controlado que às vezes parecia mais um museu do que um lar.
**Kryz XXX** era uma artista do caos. Seu pseudônimo era uma declaração de guerra ao politicamente correto. Suas telas eram explosões de tinta spray, pichações furiosas, colagens de imagens roubadas e texturas ásperas. Ela era a personificação do gesto espontâneo, do acidente criativo, da beleza que nasce da desordem. Seu estúdio era um campo de batalha onde as regras eram quebradas todos os dias.
O destino os colocou no mesmo apartamento vazio. Etienne foi contratado para transformar um loft industrial em um lar minimalista. Kryz, a atual inquilina e artista residente do prédio, tinha até o final do mês para desocupar o espaço que considerava sua tela pessoal.
O primeiro encontro foi uma guerra de filosofias.
“Você vai cobrir toda essa textura com gesso liso?” Kryz perguntou, horrorizada, apontando para uma parede cheia de marcas de demolição e antigos esboços a carvão. “Isso tem história!”
“História é um eufemismo para sujeira,” Etienne respondeu, segurando sua prancheta como um escudo. “Estou criando um espaço para se viver, não uma instalação de arte.”
Kryz riu, um som áspero e genuíno. “Viver é uma instalação de arte, arquiteto. E geralmente é uma bagunça.”
Nos dias que se seguiram, travaram uma batalha silenciosa. Etienne chegava de manhã para medir e planejar. Kryz ficava até tarde, pintando nas paredes que sabia que seriam cobertas. Ele via a desordem como um problema a ser resolvido. Ela via a ordem dele como uma tela em branco, esperando para ser violada.
Um dia, Etienne encontrou um pequeno desenho escondido atrás de um cano. Era uma raposa estilizada, assinada com um “K” raivoso. Em vez de cobri-lo, ele o deixou. Colocou o projeto da estante de forma que o desenho ficasse visível.
Kryz notou. Na manhã seguinte, havia uma xícara de café fresco e quente em cima de suas plantas.
Aos poucos, a resistência deu lugar à curiosidade. Etienne começou a ver a beleza na imperfeição que Kryz defendia. Ela, por sua vez, começou a admirar a disciplina e a intenção por trás de cada escolha de Etienne.
O amor não foi uma rendição, mas uma colaboração. Foi Etienne projetando uma parede “acidentalmente” áspera em seu apartamento, pedindo a Kryz que a “melhorasse”. Foi Kryz, pela primeira vez, contendo seu caos para criar algo que dialogasse com a visão dele.
Na noite em que o loft foi finalmente concluído, era uma obra única. A ordem de Etienne e o caos de Kryz coexistiam em um equilíbrio perfeito e instável. As linhas limpas eram quebradas por respingos de tinta calculados. As pichações eram emolduradas por nichos de luz perfeitamente alinhados.
Eles ficaram de pé no meio da sala, olhando para o que haviam criado juntos.
“Afinal,” Etienne sussurrou, sua mão encontrando a de Kryz, coberta de tinta seca, “a linha mais bonita é a que sabe dançar com a mancha.”
Kryz sorriu, encostando a cabeça no ombro impecável dele. “E a mancha mais corajosa é a que se deixa conter pela linha.”
O arquiteto e a vândala haviam descoberto que o amor era a obra-prima que só podia existir no espaço entre a regra e a rebeldia.



