Semen X fucks Jonny Lee
**Semen X** era um artista de glitch art. Ele apagou seu nome de batismo da internet, tornando-se um fantasma digital. Seu trabalho era desconstruir imagens, corromper arquivos de vídeo e encontrar beleza no erro, no acidente, no defeito. Era uma declaração contra a identidade fixa, uma rebeldia silenciosa. Por trás do pseudônimo, ele era apenas um homem com olhos cansados e um coração que se escondia atrás de pixels distorcidos.
**Jonny Lee** era o oposto. Um ator de teatro musical, sua vida era sobre expressão máxima, sobre ser visto e ouvido por centenas de pessoas todas as noites. Sua identidade era sua ferramenta, seu rosto, sua voz. Ele era energia pura, sorrisos largos e uma vulnerabilidade que ele vestia como um figurino brilhante no palco. Mas nos camarins, ao retirar a maquiagem, ele se perguntava quem era de verdade, por baixo de todos os personagens.
Eles se conheceram nos bastidores de um festival de arte experimental. A peça de Jonny, um monólogo intenso sobre identidade, era projetada ao lado de uma instalação de Semen – um retrato digital de um rosto sendo constantemente corrompido e reconstruído por algoritmos.
Jonny, fascinado pela obra, encontrou Semen mexendo em um laptop em um canto escuro.
“É assustador,” Jonny disse. “Parece que a imagem está lutando para existir.”
Semen ergueu os olhos, surpreso por alguém ter entendido. “É mais fácil ser um erro do que ser uma coisa só,” ele respondeu, sua voz mais suave do que Jonny esperava.
