Sebastian, Iska, Rogy – young latin guys play and fuck
O vento soprava frio nas ruas de pedra de Valeria, mas Sebastian não o sentia. Seu sangue corria quente, impulsionado pela fúria que ardendo em seu peito. Do outro lado do beco, Rogy sorria, seu sorriso largo e despreocupado que outrora fora um sinal de amizade, mas que agora era uma afronta.
“Onde está ela, Rogy?”, Sebastian rosnou, sua mão pairando sobre o cabo da espada.
“Direto ao ponto, como sempre, Sebastian”, Rogy respondeu, encostando-se慵懒mente na parede úmida. “Sempre o cavaleiro nobre, mesmo quando a donzela não precisa de salvamento.”
A donzela em questão era Iska. Iska, com seus olhos que mudavam do cinza da tempestade para o azul do céu claro, dependendo do seu humor. Iska, cuja mente era um labirinto de ideias brilhantes e cujo riso era a melodia que acalmava a tormenta dentro de Sebastian. Ela havia desaparecido há três dias, e a única pista era uma nota deixada para trás: um pequeno desenho de uma flor de lys – o símbolo de Rogy.
“Ela não é um prêmio a ser conquistado”, Sebastian disse, a voz trêmula de raiva contida. “Ela fez sua escolha.”
“Fez?”, Rogy riu, um som oco. “Ou foi a escolha que você e sua família impuseram a ela? Casamento com o honrado Sebastian, para unir duas linhagens poderosas. É um conto de fadas tão antigo quanto entediante.”
Sebastian deu um passo à frente. “O que você fez com ela?”
“Eu a libertei”, Rogy encolheu os ombros. “Mostrei a ela que havia um mundo além dos muros de pedra da sua fortaleza e das expectativas do seu nome.”
O coração de Sebastian gelou. Liberdade. Essa era a palavra que Iska sempre sussurrava, olhando para os pássaros migratórios. Ele sempre acreditou que seu amor seria a liberdade dela. Aparentemente, ele estava errado.
Foi então que uma figura esguia emergiu das sombras, envolta em um manto simples. Ela baixou o capuz, revelando uma cabeça de cabelos prateados e aqueles olhos inesquecíveis.
“Iska!”, o nome escapou dos lábios de Sebastian como uma prece.
Ela olhou para ele, e depois para Rogy, sua expressão serena, mas triste.
“Essa briga é desnecessária”, ela disse, sua voz suave, mas firme, cortando a tensão no beco. “Parem.”
“Ele te sequestrou?”, Sebastian perguntou, esperançoso e desesperado.
“Ele me mostrou uma saída”, Iska corrigiu, caminhando até ficar entre os dois homens. “Algo que você, Sebastian, com toda a sua honra, nunca ousaria fazer.”
Rogy pareceu satisfeito, vitorioso. Mas então Iska se virou para ele.
“E você, Rogy, me mostrou liberdade, mas apenas como um reflexo da sua própria rebeldia. Você não quer me ver livre; você quer provar a Sebastian que pode tirar o que é dele. Eu não sou um troféu para a rivalidade de vocês.”
O sorriso de Rogy desapareceu. O beco ficou em silêncio, apenas o vento assobiando.
Iska se voltou para Sebastian, seus olhos cinza como o mar antes de uma tempestade.
“Sebastian, você me ofereceu uma gaiola dourada. Rogy, uma floresta perigosa. Mas ninguém”, sua voz quebrou levemente, “ninguém me perguntou onde eu quero construir a minha própria casa.”
Ela estendeu a mão, não para nenhum dos dois, mas para o espaço entre eles.
“Eu amo você, Sebastian. Amo a sua lealdade, a sua força, a forma como você me protege. Mas odeio as correntes que sua vida impõe.” Ela então olhou para Rogy. “E eu aprecio sua ousadia, Rogy, sua paixão pela vida. Mas não serei a ferramenta da sua vingança ou da sua diversão.”
Sebastian olhou para sua mão estendida, e então para seu rosto. Ele finalmente entendeu. O amor não era sobre posse ou sobre fuga. Era sobre escolha.
Ele engoliu seu orgulho, sua dor, sua raiva. Com uma mão trêmula, ele tirou o anel de herdeiro de sua família do dedo, um anel pesado e cravejado de gemas. Ele o segurou por um momento, sentindo o peso de séculos de tradição, e então o jogou no chão de pedra. O som ecoou como um tiro.
“Então vamos construir juntos”, ele sussurrou, sua voz rouca. “Uma casa que seja nossa. Sem gaiolas. Sem florestas perigosas. Apenas… nosso lar.”
Rogy observou, atordoado. Ele esperava uma luta, uma conquista, uma derrota clara. Não esta… renúncia. Não esta oferta de algo verdadeiramente novo. Ele viu a maneira como Iska olhava para Sebastian, não com a gratidão de uma salvadora, mas com o amor renovado de uma parceira. E ele viu a humildade no rosto de seu rival, uma humildade que era mais poderosa do que qualquer orgulho.
Com um suspiro profundo, Rogy se afastou da parede.
“Parece que o cavaleiro finalmente entendeu o jogo”, ele murmurou, e pela primeira vez, não havia desdém em sua voz, mas uma centelha de respeito. Ele se virou e desapareceu nas sombras, deixando os dois sozinhos.
Iska pegou a mão de Sebastian, seus dedos se entrelaçando. A estrada à frente era incerta, cheia de perigos e desafios. Mas era a estrada deles. E quando ele a puxou para um abraço, o vento frio de Valeria já não parecia tão cortante.




