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Sebas and Ty Santana fuck

O mundo de **Sebas** era um de silêncio e linhas retas. Como arquivista da biblioteca municipal, seus dias eram uma dança tranquila entre estantes poeirentas, o cheiro de papel antigo e o som suave de etiquetas sendo coladas. Ele era um homem de rotinas, de gestos precisos, cuja maior ousadia era reorganizar uma seção inteira por ordem cronológica ao invés de alfabética. Sua vida era previsível, segura e profundamente solitária.

O mundo de **Ty Santana** era um de ritmo e cor. Um dançarino de rua e coreógrafo, sua vida era uma explosão de movimento. Sua existência era o som do *beat* vindo de uma caixa de som, o atrito da sola de seu tênis no asfalto e os aplausos de uma plateia improvisada na praça. Ele era energia pura, um furacão de suor e sorrisos, cujo corpo contava histórias que suas palavras nunca conseguiriam.

Seus caminhos se cruzaram na praça em frente à biblioteca. Sebas, em seu horário de almoço, sentava-se sempre no mesmo banco para ler. Ty e sua turma praticavam no mesmo local todos os dias. Por semanas, foram apenas figuras de fundo um para o outro. O homem quieto com seu livro e o furacão de movimento.

Até que um dia, uma chuva repentina dispersou os dançarinos. Ty, pegando sua mochila, escorregou no asfalto molhado, torcendo o tornozelo. O som de dor foi agudo o suficiente para fazer Sebas levantar os olhos de seu livro.

Sem pensar duas vezes, Sebas se aproximou.
— Você está bem? — sua voz era um sussurro contra o barulho da chuva.

Ty olhou para cima, encarando um rosto sério e preocupado por trás de óculos de aro fino.
— Acho que não — ele riu, mas era um som de frustração. — Sem tornozelo, sem dança.

Sebas, com uma determinação que nem ele sabia que tinha, ofereceu seu ombro.
— Vamos. Minha casa é perto.

Na pequena e ordenada casa de Sebas, a realidade de Ty parecia um sonho. Tudo estava no lugar. Não havia um pó de sujeira. Enquanto Sebas procurava por uma bandagem elástica, Ty observava as fotos nas paredes — paisagens serenas, nenhuma pessoa.

— Você mora sozinho? — Ty perguntou.

— Sim — a resposta de Sebas era simples, mas carregada de um universo de solidão.

Enquanto Sebas, com mãos surpreendentemente firmes, enfaixava o tornozelo de Ty, um silêncio diferente pairava no ar. Não era o silêncio vazio da biblioteca, mas um silêncio cheio, carregado de curiosidade.

— Obrigado — Ty disse, sua voz mais suave. — Pela… ordem. Tudo aqui é tão organizado. É um descanso para os olhos.

Sebas corou. Ninguém nunca tinha descrito sua vida como um “descanso”. Sempre como “entediante” ou “trancada”.

Ty começou a voltar. Primeiro, para buscar uma blusa esquecida. Depois, para agradecer novamente. E então, sem motivo algum. Ele trazia um pouco de seu caos para a ordem de Sebas — uma música nova para ouvir, um lanche diferente da feira. Sebas, por sua vez, começou a ir à praça não apenas para ler, mas para ver Ty dançar. Ele via a história que o corpo de Ty contava e sentia uma pontada de inveja daquela liberdade.

Uma tarde, Ty colocou uma música suave em sua caixa de som, na sala de Sebas.
— Ensina-me a ficar quieto — ele pediu.

Sebas, corajosamente, respondeu: — E ensina-me a me mover.

E eles dançaram. Não como Ty dançava na rua, mas devagar, um ritmo íntimo e desajeitado no meio da sala arrumada. As mãos de Sebas encontraram os ombros de Ty, e o mundo barulhento de um se fundiu com o mundo silencioso do outro.

Naquele abraço, entre a quietude e o ritmo, Sebas e Ty Santana descobriram que o amor não era sobre encontrar alguém igual, mas sobre encontrar alguém cuja música fazia seu próprio silêncio cantar, e cujo silêncio dava um refúgio para sua música cansada.

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