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Seateabe bottoms for Malikkkkk

O farol na Ilha de Maré era um gigante solitário, resistindo ao abraço salgado do vento e ao ritmo eterno das ondas. Era o reino de **Seateabe**—um biólogo marinho que trocara o burburinho do continente pelo silêncio do oceano. Seus dias eram medidos pelas marés, seus companheiros eram os registros de migração de baleias e os cadernos de anotações à prova d’água.

Tudo mudou quando **Malikkkkk** chegou à ilha.

Ele era um artista de *land art*, enviado por uma residência cultural para “criar um diálogo com a paisagem”. Usava roupas escuras em pleno verão, tinha os braços cobertos de tatuagens de constelações inexistentes e trazia um violão com uma única corda. Sua presença era um ruído no silêncio sagrado de Seateabe.

Malikkkkk não construía coisas—ele *desarrumava*. Empilhava pedras de forma precária na praia, desenhava espirais na areia que a maré levava horas depois, pendurava fitas coloridas nos galhos das árvores retorcidas pelo vento.

“Você está perturbando o ecossistema”, Seateabe o confrontou no terceiro dia, apontando para uma instalação de conchas coladas com resina.

Malikkkkk olhou para ele, sem piscar. “Tudo é temporário. Até você e eu.”

Os dois se evitavam. Seateabe com sua ciência exata, Malikkkkk com sua filosofia do efêmero.

A reviravolta aconteceu quando uma rara baleia-franca apareceu encalhada na baía durante uma tempestade. Seateabe, desesperado, tentou sozinho guiar o animal de volta ao mar, mas a maré estava baixando.

Foi Malikkkkk, com seu conhecimento absurdo de correntes e seu corpo magro cheio de força inesperada, que entrou na água gelada e ajudou. Juntos, sob a chuva e o vento, eles trabalharam por horas até que a baleia, com um último movimento de cauda, se libertou.

Na praia vazia, encharcados e exaustos, algo mudou. O silêncio entre eles já não era de hostilidade, mas de respeito.

Malikkkkk começou a usar seus conhecimentos de correntes e ventos para criar obras que não interferiam, mas *conversavam* com a natureza. Seateabe começou a anotar, em seus cadernos, não apenas dados, mas a beleza fugaz das criações de Malikk.

O amor nasceu como o nascer do sol sobre o mar—inevitável e dourado. Era Seateabe ensinando os nomes das estrelas do mar. Era Malikk mostrando como o vento desenhava histórias na areia.

Na última noite da residência, Malikkkkk criou sua obra final: com pó de pirita e pedras, ele desenhou no chão da falésia uma baleia feita de constelações, que só era visível sob o ângulo exato do farol.

“É para ela nos ver de cima”, ele explicou, as mãos sujas de terra.

Seateabe não disse nada. Apenas pegou a mão de Malik—a mão que desarrumava seu mundo perfeito—e a apertou. E sob a luz giratória do farol, que cortava a escuridão em feixes rítmicos, eles entenderam que alguns amores são como as marés: não se controlam, apenas se aceitam, e na sua dança eterna, encontram uma beleza que nem a ciência nem a arte sozinhas poderiam explicar.

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