Samy Dorgham and Zayn Hawk fuck

Claro. Aqui está uma pequena história de amor com os personagens que você pediu.
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O estúdio de arte da universidade era o refúgio de Samy Dorgham. Lá, entre cheiros de tinta a óleo e terpenina, o mundo exterior desaparecia. Ela estava totalmente imersa na tela à sua frente, tentando capturar o exato tom de vermelho do pôr-do-sol que vira na semana passada, quando uma voz a fez saltar.
“Esse vermelho precisa de um pouco de amarelo queimado.”
Ela girou a cadeira e se deparou com Zayn Hawk, o novo aluno de arquitetura, cuja reputação de gênio quieto e um tanto arrogante já circulava pelos corredores. Ele estava parado, observando sua obra com um olhar crítico, mas não desdenhoso.
Em vez de se irritar com a intromissão, Samy, num impulso que surpreendeu a si mesma, pegou o pincel, misturou a cor que ele sugeriu e testou numa parte da tela. Era perfeito. O céu ganhou vida.
“Funcionou,” ela disse, impressionada.
“Às vezes, uma perspectiva externa ajuda,” ele respondeu com um leve sorriso, o primeiro que ela via nele.
A partir daquele dia, Zayn começou a aparecer no estúdio no final da tarde. Ele não falava muito, mas sua presença era calmante. Ele desenhava esboços complexos de estruturas e pontes em sua prancheta, enquanto Samy mergulhava cores no canvas. Eles não precisavam conversar; o som dos pincéis e dos lápis criava uma sinfonia silenciosa e confortável.
Uma tarde, chovia forte lá fora. Samy estava frustrada, incapaz de capturar a névoa que pairou sobre a cidade naquela manhã. Zayn observou sua luta por alguns minutos, depois fechou seu caderno de esboços.
“Você está tentando demais,” ele disse, aproximando-se. “Às vezes, a beleza não está nos detalhes, mas na ausência deles.”
Ele pegou gentilmente o pincel da mão dela, molhou-o em um cinza suave e fez uma pincelada ampla e sutil no topo da tela, criando uma sensação de vapor e mistério. Seus dedos roçaram os dela, e um calafrio percorreu a espinha de Samy. Não era o frio, era aquele toque.