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RySilveira gets sucked by JDMontota11

O universo de RySilveira era feito de linhas de código, café gelado e a luz azulada de três monitores. Sua vida era limpa, organizada e previsível como um algoritmo bem-sucedido. Ele era um desenvolvedor de sucesso, cujo mundo existia atrás de uma tela — seguro, controlado e incrivelmente solitário.

Do outro lado da cidade, o mundo de JDMontota11 era uma explosão de cores e sons. Julia, ou “Jota”, como todos a chamavam, era uma artista de grafite e designer de estampas. Seu apartamento era um caos criativo de latas de tinta, sketchbooks abertos e roupas manchadas de spray. Sua vida era imprevisível, orgânica e barulhenta.

Eles se encontraram no lugar mais improvável: um fórum online sobre a arquitetura brutalista de São Paulo. Ry, sob o pseudônimo RySilveira, postou uma análise meticulosa sobre as linhas do Edifício Copan. JDMontota11 respondeu com uma explosão de texto sobre a “alma por trás do concreto”, acompanhada de um desenho digital que transformava a fachada cinza em um jardim vertical de cores vibrantes.

A discussão foi acalorada, quase uma briga. Ele defendia a lógica estrutural; ela, a emoção estética. Eles discutiram por dias, até que Ry, contra todos os seus instintos, enviou uma mensagem privada: “Seu desenho… é ilógico. Mas é bonito.”

A resposta veio rápido: “Kkkk, lógica é superestimada, Ry. A vida é um bug glorioso.”

Aquela foi a primeira fissura no muro de código que ele construiu ao redor de si. Eles começaram a conversar todos os dias. Ele, sempre às 21h em ponto, depois de organizar seu dia. Ela, a qualquer hora, do meio de um projeto, do metrô, de uma praça. Ela o chamava de “Robozinho” e enchia seu chat com memes e fotos de murais pela cidade. Ele a chamava de “Furacão” e tentava, em vão, ensiná-la a usar um calendário digital.

O mundo digital já não era mais suficiente.

“Você fala tanto sobre a minha arte, mas já viu alguma ao vivo, Robozinho?” ela escreveu um dia.

O coração de Ry acelerou como se um vírus tivesse infectado seu sistema. Ele digitou e apagou a resposta três vezes. “Onde?” foi tudo que ele conseguiu enviar.

Ela o encontrou no Beco do Batman, em Vila Madal, debaixo de um céu cor-de-rosa de poluição. Ry estava parado, de jeans e camiseta preta, parecendo um peixe fora d’água no meio daquele turbilhão de cores e gente. Jota chegou de skate, com roupas largas e um sorriso que era a coisa mais real que ele já tinha visto.

“Finalmente, o homem por trás do código,” ela disse, e seu sorriso era mais vibrante que qualquer tela.

Ele não conseguia parar de olhar para ela. Era como ver um programa vital em execução depois de uma vida lidando com abstrações. Ela pegou sua mão — um choque de realidade — e o puxou para ver o mural que estava pintando. Era uma fusão de seus mundos: formas geométricas precisas (o toque dele nas discussões) preenchidas com explosões de cores e texturas que eram puramente Jota.

“É nós,” ela disse simplesmente, apontando para a obra.

Ry olhou para a parede, depois para a mão dela entrelaçada na sua, e sentiu algo dentro dele se recombinar. A lógica dele encontrou uma nova variável: o caos criativo de Jota. O furacão dela encontrou um porto seguro na calma dele.

O amor deles não foi um script perfeito. Foi um projeto em beta permanente, cheio de bugs divertidos e updates surpresa. Ele criou um aplicativo para ajudá-la a gerenciar suas encomendas; ela pintou um mural gigante na parede do seu home office, para que ele nunca se esquecesse da vida fora das telas.

Naquela noite, de mãos dadas na frente do mural que os representava, RySilveira e JDMontota11 perceberam que haviam criado a mais bela interface: onde o código encontra a cor, e o perfeccionismo encontra o caos, formando uma conexão que era, ao mesmo tempo, perfeitamente lógica e gloriosamente imprevisível.

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