Ryan Conners, Dustin Revees, and Trevor Laster – twink threesome with DP

O sol da tarde pintava o céu de laranja e roxo sobre o campus da universidade quando Ryan Conners finalmente encontrou coragem. Ele estava sentado nos degraus de pedra da biblioteca, o coração batendo como um tambor, observando Dustin Reeves debater animadamente com seu melhor amigo, Trevor Laster, sobre a última série de ficção científica.
Ryan e Trevor eram amigos desde o jardim de infância, dois lados da mesma moeda. Onde Trevor era expansivo e caótico, Ryan era quieto e observador. E no meio deles, como um sol que aquece dois planetas, estava Dustin. Dustin, com seu sorriso fácil que fazia o mundo parecer mais lento, e seus olhos que guardavam a gentileza que Ryan sempre procurou.
Por meses, Ryan alimentou em segredo um sentimento que não sabia nomear. Era uma admiração que doía, um desejo suave de estar perto, de tocar, de pertencer. Ele achava que era o brilho de Dustin, algo que atraía qualquer um. Até que percebeu que o que sentia não era genérico; era específico, profundo e aterrorizante. Ele se apaixonou pelo jeito como Dustin ouvia Trevor com paciência infinita, pelo modo como organizava seus livros por cor, pelo seu café sempre demasiado doce.
Trevor, em sua percepção habitual do mundo exceto para o que estava bem diante de seu nariz, só via seu dois melhores amigos. Até que um dia, viu.
Foi durante um filme. Os três amontoados no sofá pequeno de Ryan. Dustin no meio. Em uma cena particularmente tensa, Ryan, distraído, colocou sua mão sobre a de Dustin no apoio de braço. Não foi um toque acidental. Foi deliberado, suave, e durou um segundo a mais do que deveria. Ryan retirou a mão rapidamente, o rosto em chamas. Trevor, que estava do outro lado, viu a expressão de pânico e desejo no rosto de Ryan, e a surpresa suave, não desagradável, no de Dustin.
O silêncio que se seguiu foi mais barulhento que o filme.
Naquela noite, Trevor foi até o quarto de Ryan.
“Por que você não me disse?” perguntou, sua voz estranhamente suave.
Ryan, envergonhado e com medo de estragar tudo, encolheu os ombros. “Disse o quê?”
“Que você sente… mais.” Trevor fez uma pausa. “Pelo Dustin.”
As lágrimas bem nos olhos de Ryan foram resposta suficiente. Trevor sentou-se ao seu lado na cama, um peso pesado no peito. Ele amava os dois. Amava a lealdade feroz de Ryan, a luz tranquila de Dustin. E, pela primeira vez, sentiu uma pontada de algo que não era ciúme, mas solidão. Ele seria o estranho, o terceiro elemento.
“Ele não é como a gente, Ry,” Trevor sussurrou. “Ele não… ele nunca falou sobre isso.”
“Eu sei,” Ryan respondeu, a voz rouca. “E eu não vou estragar nossa amizade. Esquece.”
Mas Trevor não esqueceu. Nos dias seguintes, ele observou. Ele viu o modo como Ryan se afastava um pouco, criando uma distância segura. Viu a confusão nos olhos de Dustin, a maneira como ele procurava o olhar de Ryan e encontrava o vazio.
Uma semana depois, Trevor encontrou Dustin sozinho no café.
“O que está acontecendo com o Ryan?” Dustin perguntou, misturando seu café excessivamente doce. “Ele está… diferente.”
Trevor tomou fôlego. A lealdade a Ryan era maior que o medo do conflito.
“Ele está se afastando para se proteger.”
“De mim?” A confusão em Dustin era genuína.
“De como ele se sente por você.”
Dustin ficou em silêncio por um longo momento, olhando para a xícara. Trevor esperou o pior – a negação, o desconforto, o fim de uma era.
“Ah,” foi tudo que Dustin disse.
No dia seguinte, Dustin apareceu na porta de Ryan. Ele não parecia confiante; parecia determinado.
“Precisamos falar,” disse ele.
Sentados no mesmo sofá do filme, o ar entre eles estava carregado de tudo não dito.
“O Trevor me contou,” Dustin começou, suas mãos entrelaçadas. “Por que você não me contou?”
Ryan sentiu o chão ceder. “Porque nossa amizade é a coisa mais importante que tenho. E eu tenho medo de perdê-la.”
Dustin balançou a cabeça, um sorriso triste brincando em seus lábios. “Ryan, você é um dos meus pilares. Você e o Trevor. A ideia de perder você é… impensável.”
Ryan baixou a cabeça, a derrota pesando sobre seus ombros.
“Mas,” Dustin continuou, sua voz um fio de esperança, “nos últimos dias, com você se afastando, eu senti um vazio que não fazia sentido. E então o Trevor falou, e tudo fez sentido. O toque da sua mão no cinema… não foi um acidente, foi?”
“Não,” Ryan admitiu, sussurrando.
Dustin se inclinou para frente, sua presença um campo magnético que Ryan não podia resistir.
“O que eu vou dizer pode mudar tudo,” Dustin sussurrou, seus olhos procurando os de Ryan. “E eu espero que mude para melhor. Porque a verdade é que eu não sabia. Não sabia que podia ser assim, não sabia que podia sentir isso por você. Mas agora que sei, parece a coisa mais óbvia do mundo.”
A distância entre eles desapareceu. Não foi um beijo de paixão cega, mas de descoberta suave. Era o fechamento de um círculo, o preenchimento de um espaço que nem Ryan nem Dustin sabiam que existia.
Quando se separaram, ofegantes e maravilhados, a porta do apartamento se abriu. Trevor entrou, congelou no lugar e viu as mãos deles entrelaçadas, os olhos brilhantes.
Por um segundo, o medo pairou no ar. Então, Trevor sorriu. Um sorriso genuíno, amplo e cheio de alívio.
“Finalmente,” ele disse, jogando suas chaves na mesa. “Agora, alguém me explica como isso vai funcionar para nossas noites de videogame?”
Ryan e Dustin riram, o som enchendo o apartamento de uma nova e perfeita harmonia. O amor deles não nasceu de um rompante dramático, mas da coragem silenciosa de um coração honesto, da percepção leal de um melhor amigo e da descoberta surpresa de um sentimento que sempre esteve lá, esperando para ser nomeado. E no centro de tudo, Trevor não era um estranho; ele era a âncora que permitiu que os dois corações finalmente se encontrassem.