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Ruslan Angelo services Bruno Max

O armazém à beira do rio era um caixote de concreto esquecido pelo tempo. Lá dentro, no entanto, reinava uma ordem militar. Ruslan Angelo movia-se entre as prateleiras de aço como um fantasma, seu sobretudo cinza impecável, mesmo na poeira eterna. Ele não era um colecionador, era um curador de perdidos e achados. Sua mercadoria? Memórias tangíveis. O relógio de bolso parado na hora do acidente. A carta de amor nunca enviada, com a mancha de uma lágrima. A chave de uma casa que não existia mais. Ruslan acreditava que todo objeto carregava o eco de uma história, e que esse eco tinha um valor. Um valor muito específico.

Seu negócio era a recomposição. Um cliente vinha com um vazio, uma ausência. Ruslan, com sua rede de “prospectors” e seu conhecimento enciclopédico, encontrava o fragmento material que faltava. Ele não vendia o objeto; vendia o fechamento. Ou, para alguns, o começo de uma nova dor.

Bruno Max era o oposto físico e filosófico de Ruslan. Um homem largo, com as mãos calejadas de quem lida com motores e ferrugem, ele era o mecânico da velha balsa que fazia a travessia lenta do rio. Seu mundo era de óleo, metal quente e verduras que ele teimava em cultivar em caixotes no convés. Bruno não colecionava nada, exceto o tempo. O tempo lento da travessia, o tempo circular das estações para suas plantas, o tempo parado de um café tomado ao pôr do sol, vendo as águas barrentas fluírem.

Eles nunca deveriam ter se cruzado. Até que uma mulher, de olhos vermelhos e mãos trêmulas, apareceu no armazém de Ruslan. Ela procurava um pingente, uma simples pedra azul lisa, que pertencera à irmã que desaparecera no rio anos atrás. “Ela o tinha no pescoço naquele dia,” sussurrou a mulher. Era uma busca desesperada, quase irracional.

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