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Ron Negba and Joel Tamir fuck – If You Can Suck a Cock, You Won’t Get Benched

O deserto de Negba, ao entardecer, era um forno a céu aberto. Ron, com as botas empoeiradas e o uniforme surrado, encostou o jipe na única sombra que via por quilômetros: um poste de sinalização torto. A missão de rotina tinha acabado, e o silêncio era quebrado apenas pelo vento quente que arrastava a areia de um lado para o outro.

Foi quando viu o vulto.

Longe dali, uma figura se arrastava, cambaleante, contra o horizonte dourado. O instinto de soldado falou mais alto. Ron pegou os binóculos e viu um homem, desidratado, a roupa rasgada, tentando em vão sinalizar para o jipe.

Em minutos, Ron estava ao seu lado. O homem desabou em seus braços, os lábios rachados sussurrando algo em hebraico. Seus olhos, de um castanho quase dourado, encontram os de Ron, cheios de um medo e um alívio tão profundos que doíam.

– Joel… – foi a única palavra que o estranho conseguiu dizer antes de fechar os olhos.

A base militar do kibutz Negba tornou-se o mundo deles pelos dias seguintes. Ron, o soldado pragmático e de poucas palavras, tornou-se o guardião não oficial de Joel Tamir. Descobriram que Joel era um arqueólogo que se perdeu de sua equipe após uma tempestade de areia.

Enquanto Joel se recuperava, um silêncio diferente preencheu o espaço entre eles. Não era o silêncio vazio do deserto, mas um cheio de coisas não ditas. Ron trazia-lhe café amargo e fatias de pão, e Joel, com as forças voltando, contava histórias sobre reis perdidos e impérios sob a areia.

Ron, acostumado a ver o deserto como um campo de batalha em potencial, começou a vê-lo através dos olhos de Joel: um lugar de histórias, de vida persistente, de uma beleza áspera e antiga.

Na véspera de Joel ser liberado, eles subiram no telhado plano da enfermaria. O céu estava uma tapeçaria de estrelas, tão brilhante que parecia possível tocá-las.

– É fácil se perder aqui – disse Ron, olhando para o vasto nada. – Física e… de outras formas.

Joel virou-se para ele. O ar noturno estava frio, mas a proximidade deles era quente.

– Às vezes, se perder é necessário para ser encontrado, Ron – sussurrou Joel.

Ron fitou aquele homem que havia surgido da areia como um mirage que se tornou real. Viu a poeira do deserto ainda presa em seus cílios, a serenidade em seus olhos que haviam conhecido o pânico.

Sem uma palavra, Ron estendeu a mão, seu gesto tão desajeitado quanto sincero. Joel não hesitou. Seus dedos se entrelaçaram, ásperos e curtidos pelo sol, encontrando um ajuste perfeito.

Sob a imensidão do céu do Negba, diante das mesmas estrelas que testemunharam impérios e histórias de amor há muito esquecidas, eles ficaram em silêncio. A vastidão que antes era um vazio a ser vigiado agora se transformava em um cenário. E naquele pedaço de terra antiga, uma nova história, tênue e forte como o fio de uma tapeçaria, começava a ser tecida, ponto a ponto, com as mãos unidas.

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