AmadorBarebackBoqueteVídeos Gays

RomeoGotDick and Marco Polo fuck

O apartamento de Marco Polo era um caos organizado. Mapas desdobrados sobre a mesa da sala, pilhas de livros de história formando torres precárias e o cheiro constante de café fresco. Era o santuário de um professor de geografia, um homem que encontrava conforto nas fronteiras definidas de países e nas rotas traçadas de exploradores antigos. Sua vida era uma busca silenciosa por respostas em lugares onde outras pessoas já as haviam encontrado.

Tudo mudou quando RomeoGotDick se mudou para o apartamento ao lado.

Romeo não era um explorador de mapas, mas do momento presente. DJ e produtor musical, sua vida era um turbilhão de batidas eletrônicas, luzes piscantes e festas que se estendiam até o amanhecer. Seu nome de arte era uma declaração de propósito, uma brasilidade ousada e sem vergonha que colidia com a seriedade clássica de “Marco Polo”.

O primeiro encontro foi uma guerra fria através da parede de gesso. Um sábado à noite, a batida constante da música de Romeo fez Marco fechar seu livro sobre a Rota da Seda com um baque. Ele marchou até a porta do vizinho e bateu com força.

A porta se abriu, liberando uma onda de som e o cheiro de energia e suor. Romeo estava lá, com um sorriso desarmante e olhos que brilhavam com a energia da noite. Ele usava um fone de ouvido em um dos ouvidos.

“Problema, vizinho?” ele perguntou, sua voz um baixo sutil sob a batida.

“Sim, o problema é que eu posso ouvir sua festa no século XV!” Marco retrucou, irritado.

Romeo riu, um som genuíno e contagiante. “Cara, relaxa. O século XV já foi. Tá vivendo no agora!” Ele tirou o fone de ouvido e, antes que Marco pudesse protestar, colocou-o suavemente na cabeça do professor.

O mundo de mapas silenciosos de Marco desmoronou. Não era apenas barulho; era uma camada complexa de ritmos, uma melodia cativante que parecia pulsar com a própria vida. Ele sentiu, por um instante, o que era ser livre das amarras do passado.

A guerra fria acabou naquela noite. No dia seguinte, Romeo apareceu com um café extra e um pedido de desculpas. “Fecho a janela da sala daqui para frente. Prometo.”

A trégua se transformou em uma amizade curiosa. Marco, fascinado, começou a frequentar os sets de Romeo em pequenos bares, ficando nos cantos, observando como ele comandava a multidão, criando emoções com o toque de seus dedos. Era uma magia diferente da que ele estudava, mas era magia, sem dúvida.

Romeo, por sua vez, começou a aparecer no apartamento de Marco, folheando os livros antigos. “Me conta uma história”, ele pedia, e Marco se via narrando as viagens do seu homônimo, a beleza de terras distantes. Romeo ouvia, absorto, não pelos fatos, mas pela paixão no olhar do professor.

O amor não chegou com um estrondo, mas com a suave mudança de uma estação. Chegou nas sessões de estudo silenciosas onde Romeo compunha trilhas sonoras para as “aulas” de Marco. Chegou quando Marco, pela primeira vez, criou uma “rota” para a próxima turnê de Romeo, marcando cidades onde ele poderia tocar.

Uma noite, em casa, Romeo pegou um velho globo terrestre de Marco.

“Olha só”, ele disse, girando-o suavemente. “Marco Polo viajou até a China para encontrar coisas novas.” Ele parou o globo e olhou diretamente para Marco. “Eu só precisei atravessar uma parede.”

Marco sorriu, seu coração batendo em um ritmo novo e alegre, uma batida que ele não tinha encontrado em nenhum dos seus mapas.

“E eu”, sussurrou Marco, fechando a distância entre eles, “acho que finalmente encontrei a minha rota da seda.”

E quando se beijaram, naquele apartamento entre mapas e alto-falantes, foi a mais doce e perfeita colisão de mundos. Romeo não precisava mais procurar; Marco não precisava mais explorar sozinho. Eles haviam descoberto um no outro um território inteiramente novo, pronto para ser amado.

Vídeos relecionados

Botão Voltar ao topo

BRASILEIROS FUDENDO 🔥

X