Roger Knox and Mateo Muscle fuck

O vento soprava frio nas ruas de pedra de Montmartre, mas Roger Knox não o sentia. Envolto em seu casaco de tweed, ele estava aquecido pela chama interior que só um coração recém-descoberto pode alimentar. Seus olhos, geralmente sérios por trás dos óculos de aro fino, brilhavam com uma luz suave enquanto ele caminhava em direção ao pequeno estúdio na Place du Tertre.
Do outro lado da cidade, Mateo Muscle terminava sua série de flexões. Seu corpo, um mapa de veias e músculos definidos por anos de disciplina, relaxava contra o tatame. Mas seu rosto, muitas vezes franzido em concentração intensa durante os treinos, agora exibia um sorriso tranquilo. Ele olhou para o relógio. Era quase hora.
Roger e Mateo eram como duas notas de uma escala musical que ninguém imaginava que poderiam harmonizar. Roger, o bibliotecário britânico, metódico, quieto, cujo mundo eram as páginas amareladas dos livros e o silêncio reverente das estantes. Mateo, o personal trainer franco-italiano, explosivo, cheio de vida, cuja linguagem era o ritmo da música alta e o som dos pesos batendo no chão da academia.