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Rico Marlon and Bernado (babaypelos) flip fuck

O sol da Andaluzia derretia-se sobre os campos, pintando de ouro as fileiras infinitas de oliveiras. Era o reino de Bernardo. Homem de poucas palavras e mãos calejadas, ele conhecia cada árvore, cada sulco de terra, como se fossem extensões do seu próprio corpo. A herança familiar era seu orgulho e sua prisão de solidão.

A quietez da propriedade foi quebrada pelo ronco de uma moto. Rico Marlon, um *influencer* nômade da cidade grande, apareceu num redemoinho de poeira e charme descontraído. Um pneu furado e um erro de navegação trouxeram-no até ali, à procura de um sinal de telemóvel e de uma sombra.

Bernardo, inicialmente, viu apenas um estorvo. Um *pijo* da cidade, com o cabelo perfeito e as roupas limpas demais para aquele mundo. Ofereceu-lhe água com relutância, apontou o caminho mais rápido para a estrada.

Mas Rico não partiu. Ficou fascinado. Não pelo azeite ou pela produção, mas pelo homem. Pela maneira silenciosa como Bernardo acariciava a casca rugosa de uma oliveira centenária, como sussurrava para os cachorros da quinta, como os seus olhos escuros acendiam ao pôr-do-sol.

“Posso ficar?”, perguntou Rico, de repente. “Posso… ajudar? Em troca de um sítio para pousar a minha tenda.”

Bernardo riu, um som rouco e raro. “Vais estragar essas mãos.”

“Elas recuperam.”

Contra toda a lógica, Rico ficou. Aprendeu a podar, a regar, a sentir o peso de um ramo carregado de azeitonas. Bernardo, por sua vez, foi ensinado por Rico a ver a sua própria vida com novos olhos. Rico pegou no seu telemóvel, não para selfies fúteis, mas para capturar a luz da manhã a beijar os campos, a textura da terra, a paz profunda no rosto de Bernardo.

O amor cresceu como uma hera, lento e resistente. Era o café da manhã que Rico levava para Bernardo, já a trabalhar antes do amanhecer. Era o banho quente que Bernardo preparava para Rico, após um dia de trabalho árduo. Era o silêncio que já não era pesado, mas cheio de cumplicidade.

A crise veio com uma geada inesperada. Bernardo passou a noite inteira nos campos, impotente, o coração apertado ao ver as suas amadas árvores em perigo. Rico não disse nada. Apenas ficou ao seu lado, envolvendo-o num cobertor quando o sol nasceu, frio e cruel.

“É a vida”, sussurrou Bernardo, derrotado.
“É a vida”, concordou Rico, segurando a sua mão áspera. “Mas não a tem de viver sozinho.”

Naquela manhã, entre as oliveiras feridas, Bernardo olhou para Rico — para as suas mãos agora marcadas pela terra, para o seu cabelo desalinhado pelo vento, para a lealdade inabalável nos seus olhos. E viu, não um estrangeiro, mas a raiz mais forte que alguma vez poderia ter encontrado.

Dois mundos, um de raízes profundas e outro de estradas sem fim, descobriram que o amor era o solo mais fértil. E Rico Marlon, o nômade, encontrou o seu porto. E Bernardo, o solitário, encontrou a sua colheita mais preciosa.

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