AmadorBarebackBoqueteVídeos Gays

Rico Marlon and Aksen Byron flip fuck

A galeria de arte estava imersa em um silêncio reverente, quebrado apenas pelo sussurro discreto de curadores e colecionadores. Nas paredes brancas e imponentes, as pinturas de Aksen Byron falavam mais alto que qualquer sussurro. Eram explosões de cor crua, figuras distorcidas pela angústia, telas que arrancavam verdades íntimas e as colocavam sob a luz brutal dos holofotes. Aksen, esguio e pálido, vestindo roupas pretas e simples, parecia querer se fundir com a sombra no canto da sala, observando as pessoas dissectarem sua alma com seus olhares.

Foi então que Rico Marlon entrou na galeria.

Ele não sussurrava. Sua risada, um som quente e rico, ecoou pelo espaço como um acorde de jazz inesperado. Vestindo um terno carmesim perfeitamente ajustado, ele era um ponto de vida em meio à solenidade artificial. Ele não era um colecionador típico; era um *bon vivant*, um herdeiro que gastava sua fortuna não em iates, mas em patrocinar talentos que o comoviam.

Seus olhos, escuros e inteligentes, percorreram as telas e, em vez de parar em uma, pousaram diretamente no artista escondido no canto. Rico atravessou a sala, ignorando completamente os outros, e estendeu a mão.

— Aksen Byron. Seu trabalho é desconcertantemente honesto. É raro. — Sua voz era um convite, não um julgamento.

Aksen encarou a mão estendida, depois o rosto confiante diante dele.
— E honestidade… vende? — perguntou Aksen, seu tom carregado de um cinismo que ele cultivara como proteção.

Rico sorriu, um sorriso que chegava aos olhos.
— Para mim, sim. Compro toda que você tiver para oferecer.

E ele comprou. Não apenas a tela mais cara, mas todas as outras que estavam à venda. Nos dias que se seguiram, Rico não se contentou em ser um patrono distante. Ele invadiu a vida solitária de Aksen. Levou-o para jantar em restaurantes barulhentos onde a comida era para ser saboreada, não admirada. Colocou música clássica em seu estúdio desorganizado e, em vez de falar, apenas ouviu Aksen falar sobre a raiva e a beleza que o consumiam.

Rico era sol onde Aksen era sombra. Rico via beleza no mundo concreto — no vinho, na música, no corte de um terno. Aksen só a encontrava no caos abstrato de sua mente. Eles discutiam. Aksen acusava Rico de ser superficial; Rico desafiava Aksen a encontrar a cor no mundo real, não apenas na tela.

Uma noite, no estúdio de Aksen, cercado por telas recém-pintadas e o cheiro penetrante de terebintina, a tensão entre eles atingiu o ponto de ruptura.

— Você não me entende, Rico! — Aksen explodiu, suas mãos manchadas de tinta azul. — Você compra minha dor como se fosse outro de seus luxos!

Rico, normalmente tão sereno, teve um lampejo de fúria genuína. Ele se aproximou, pegou o rosto de Aksen com uma mão suave, mas firme.
— Você acha que isso é um *hobby* para mim? — sussurrou ele, sua voz rouca. — Eu não estou comprando sua dor, Aksen. Estou investindo em sua cura. E estou ficando sem paciência para ver o homem que eu… o homem que eu admiro, se esconder atrás dela.

A palavra não dita pairou no ar entre eles. *Amo*. O som de suas respirações ofegantes preencheu o silêncio. Aksen olhou para os olhos de Rico e, pela primeira vez, não viu um colecionador ou um playboy. Viu um porto seguro. Viu um homem que não tinha medo de suas sombras, mas que se recusava a deixá-lo morar nelas para sempre.

Ele se inclinou para a frente, fechando a distância. O beijo não foi suave. Foi uma colisão de mundos — tinta e seda, angústia e esperança, sombra e sol. Foi confuso, desesperado e, finalmente, honesto.

Rico Marlon, o homem que colecionava beleza, descobriu que a peça mais rara de sua coleção não estava em uma tela, mas tremulava em seus braços. E Aksen Byron, o artista que pintava a solidão, aprendeu que a cor mais vibrante não vinha de um tubo, mas do calor de outra pessoa.

Vídeos relecionados

Botão Voltar ao topo

BRASILEIROS FUDENDO 🔥

X