Rich Harring sucks Tj Tantra and Shaft of Light

**O Herdeiro, o Tatuador e o Segurança**
Rich Harring nasceu em um castelo de dinheiro. Sua vida era um circuito de galerias de arte, festas de gala e a pressão silenciosa de ser o herdeiro de um império. Ele tinha tudo, exceto a certeza de que alguém o queria por quem ele era, e não pelo seu sobrenome.
TJ Tantra era um xamã da tinta. Dono de um estúdio de tatuagem chamado “Tantra”, ele acreditava que marcar a pele era uma forma de terapia, de contar histórias e de libertar demônios. Suas mãos transformavam dor em beleza, e seu estúdio era um santuário para almas perdidas e cicatrizes expostas.
Shaft era a rocha. Ex-soldado, agora segurança de uma casa noturna exclusiva, ele era uma presença silenciosa e imóvel em meio ao caos. Ele era o portão entre o mundo dos Rich Harrings e o resto da cidade. Conhecia todos, mas ninguém realmente o conhecia.
O destino – ou talvez o tédio – os uniu na fila do clube. Rich, entediado de sua própria cena, foi a um lugar novo. TJ estava lá, fumando um cigarro do lado de fora, observando a humanidade com olhos de antropólogo. Shaft estava na porta, seus olhos escaneando a multidão.
Rich foi reconhecido por fãs. O assédio começou a ficar invasivo. Shaft, com um movimento suave e eficiente, colocou-se entre Rich e a multidão. “O senhor precisa de uma saída?”, sua voz era um baixo calmo.
Antes que Rich pudesse responder, TJ jogou seu cigarro e abriu a porta de serviço. “Por aqui, príncipe. Mais rápido.”
Os três se encontraram no beco escuro dos fundos. O som abafado da batida, o cheiro de lixo e o brilho das luzes de neon. Rich, acostumado a salões dourados, sentiu-se mais vivo naquele beco do que em qualquer outro lugar.
“Obrigado”, ele disse, olhando para os dois.
“Sem problemas”, Shaft respondeu, seus olhos ainda vigilantes.
“Foi por egoísmo”, TJ brincou, acendendo outro cigarro. “Tava com preguiça de ver um escândalo.”
Aquela noite virou outras. Rich começou a frequentar o estúdio de TJ, não para uma tatuagem, mas pela conversa. Descobriu que por trás do cinismo de TJ havia uma empatia profunda. E Shaft, que sempre estava por perto, começou a aparecer também, inicialmente por dever, depois por escolha.
Eles eram um triângulo improvável. Rich trouxe para o grupo uma vulnerabilidade escondida sob camadas de privilégio. TJ trouxe uma crueza terapêutica que desarmava ambos. E Shaft trouxe uma solidez silenciosa que os ancorava.
Numa noite no estúdio, Rich finalmente decidiu pela tatuagem. Um pequuro código morse no pulso que significava “liberdade”. TJ tatuou, com sua precisão habitual. Shaft observou, seus braços cruzados, um pequeno sorriso nos lábios.
Quando terminou, Rich olhou para o seu pulso, depois para os dois homens. “Eu… não tenho certeza de como essas coisas funcionam. Mas eu sinto algo por vocês dois. É confuso.”
TJ limpou a tinta de suas luvas. “Amor não é um contrato, Rich. É um acordo entre três almas que se encontram no mesmo lugar estranho ao mesmo tempo.”
Shaft finalmente falou, sua voz mais suave do que nunca. “Eu protejo o que importa. E isto… isto começa a importar.”
Não houve drama, nem ciúmes. Apenas a aceitação de que o coração nem sempre é um território de dois. Rich, TJ e Shaft formaram um porto seguro de três pontas. O herdeiro, o artista e o guardião. Três homens quebrados de maneiras diferentes, descobrindo que, juntos, podiam ser um todo.