Rich Harring, Lynxxx and Santos (aka HairyHungEsp) – another group suck – Cut 1

Claro, aqui está uma história curta de amor, incorporando os nomes fornecidos de uma forma que espero que seja emocionante e significativa.
**O Silêncio Entre as Notas**
O ar no “The Velvet Note” estava carregado com o cheiro de madeira envelhecida, whisky e expectativa. No palco minúsculo, sob um feixe de luz azulada, Lynxxx ajustou o microfone. Seus olhos, delineados com kohl, percorreram a plateia sombria, parando por um instante em um vulto familiar no fundo da sala. Rich Harring. Ele estava sempre lá, um rosto constante em um mar de anônimos.
Lynxxx não cantava apenas palavras; ela cantava feridas, triunfos e a poesia crua da madrugada. Sua voz era um sussurro rouco que arranhava a alma. E naquela noite, ela sentiu que cada sílaba era direcionada àquele homem quieto, de cabelos grisalhos e olhos que guardavam histórias que ela mal ousava imaginar.
Rich, por sua vez, não conseguia explicar o que o mantinha voltando. Ele era um arquiteto, um homem de linhas retas e concreto. Mas a música de Lynxxx era o caos organizado que sua vida ordenada secretamente ansiada. Ela era a tempestade que ele queria observar da varanda.
Enquanto o último acorde ecoava, um homem alto e de energia contagiante surgiu ao lado de Rich.
“E aí, Harring! A vozinha dela derrete o cimento da sua alma de arquiteto, não derruba?” disse Santos, conhecido online como *HairyHungEsp*, com um sorriso aberto. Santos era o dono do bar, o maestro do caos. Um furacão de generosidade e piadas ruins, ele era o elo, o catalisador que ninguém sabia que precisava.
“Algo assim, Santos,” Rich respondeu com um sorriso discreto.
Foi Santos, com sua astúcia peculiar, que os forçou a uma conversa. “Lynxxx, vem cá! Precisas conhecer o teu fã número um, o Rich. Ele desenha prédios, mas acho que tu abalaste os alicerces.”
O primeiro café foi constrangedor. O primeiro passeio noturno pela cidade, menos. Rich mostrava a Lynxxx a beleza da estrutura nas coisas; ela mostrava a ele a beleza da desordem. Ele a levava aos telhados para ver a cidade como um mapa de possibilidades; ela o levava a becos para ouvir a música das batidas de coração urbanas.
Santos era seu fiel escudeiro. Ele organizava “encontros acidentais”, enchia seus copos, e, numa noite, depois de Lynxxx se afastar, ele encarou Rich.
“Tu olhas para ela como se ela fosse a resposta para uma pergunta que fizeste a vida toda,” disse Santos, seu tom incomumente sério. “Não estragues isso com o teu silêncio de homem de concreto. O mundo já tem edifícios. Precisa é de mais música.”
A gota d’água foi uma música nova que Lynxxx escreveu. Era sobre um homem que construía fortalezas, mas que tinha janelas apenas para uma pessoa. Ela cantou para Rich, e apenas para Rich, na sala vazia do “The Velvet Note”, sob a luz do neon que piscava do lado de fora.
Rich não disse uma palavra. Em vez disso, pegou na mão dela – a mão que segurava o microfone, a mão que escrevia canções – e levou-a para o seu estúdio. Lá, sobre uma prancheta cheia de plantas baixas, havia um novo desenho. Era a planta de uma casa. Pequena, com uma varanda grande, e um único cômodo extra, à prova de som, com a forma de um palco.
“No silêncio entre as notas,” Rich sussurrou, pela primeira vez vulnerável, “é onde eu vivo. E é onde eu te ouço melhor.”
Lynxxx sorriu, uma lágrima escapando. “E nas linhas retas dos teus projetos,” ela respondeu, “é onde eu encontro a estrutura para a minha desordem.”
Na porta, Santos observava, um sorriso enorme no rosto. Ele não disse nada. Apenas acenou com a cabeça, seu trabalho feito. O arquiteto e a cantora tinham encontrado, um no outro, a melodia e o alicerce. E o furacão, satisfeito, pôde finalmente ver a bonita paisagem que ajudou a criar.