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Rhyheim Shabazz fucks Zarif in the yard before moving to the pool

O metrô de Nova York era um rio subterrâneo de corpos e solidão. Rhyheim Shabazz o navegava todos os dias, seus fones de ouvido abafando o mundo em um ritmo de jazz suave. Ele era um colunista de um pequeno jornal, um contador de histórias que observava os dramas alheios de trás de uma xícara de café frio, acreditando que a própria história dele já estava toda escrita – e era um capítulo solitário.

Uma tarde, uma falha de energia parou o trem entre as estações, mergulhando os vagões em uma escuridão silenciosa e abafada. O ar ficou pesado, carregado pelo suspiro coletivo de frustração. Foi então que Rhyheim ouviu. Não uma queixa, mas uma voz. Uma melodia baixa e tranquila, que cortou a ansiedade como um fio de luz.

*”Ashhadu an la ilaha illa Allah…”*

Era um canto, uma prece. Rhyheim, quase sem querer, deslizou os fones de ouvido para o pescoço. A voz era profunda, serena, e vinha do banco em frente. Seus olhos, já acostumados com a penumbra, encontraram os de um homem. Ele tinha a pele da cor do café sem açúcar e olhos que, mesmo no escuro, pareciam conter uma calma ancestral. Usava um *kufi* branco e simples sobre a cabeça, e suas mãos, apoiadas no colo, pareciam fortes, mas pacíficas.

O homem – Zarif – segurou o olhar de Rhyheim e, por um instante que pareceu uma eternidade, o mundo exterior, o trem parado, a escuridão, tudo desapareceu. Havia apenas aquela voz e aquele silêncio compartilhado que não era vazio, mas pleno.

Quando as luzes piscaram de volta e o trem engatinhou para a estação, Rhyheim sentiu uma pontada de desespero. Zarif se levantou, um sorriso pequeno e gentil nos lábios, e sumiu na multidão antes que Rhyheim pudesse sequer piscar.

Nos dias seguintes, a cidade parecia maior e mais vazia. A melodia daquela voz ecoava na mente de Rhyheim, um fantasma de paz em sua vida apressada. Ele começou a procurar, não sabendo bem o quê. Foi em uma livraria islâmica no Brooklyn, buscando entender a prece que havia ouvido, que o destino pregou sua peça.

Ele estava perdido entre as prateleiras de livros em árabe quando uma voz familiar falou atrás dele.

“Você está procurando por significado ou apenas por uma melodia?”

Rhyheim se virou e lá estava Zarif, segurando um livro de poesia de Rumi, um sorriso mais amplo e caloroso no rosto.

“Pelos dois,” Rhyheim respondeu, o coração batendo forte no peito. “Acho que pelos dois.”

Zarif se chamava Zarif Abdullah. Era carpinteiro, um artesão que transformava madeira morta em coisas vivas e belas. Sua fé não era uma jaula, mas asas. E Rhyheim, o cético, o observador, aprendeu a voar.

Seu amor não foi um romance de gestos grandiosos, mas da construção paciente do cotidiano. Era Rhyheim lendo seus textos para Zarif, que escutava com uma atenção que fazia cada palavra parecer importante. Era Zarif ensinando Rhyheim a sentir a textura de um pedaço de madeira de cerejeira, a ver a alma dentro dos veios. Era o café da manhã de sábado, o *suhoor* silencioso durante o Ramadã, a mão de Zarif segurando a dele sob a mesa em um restaurante lotado.

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