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Rhyheim Shabazz fucks River North

O silêncio da livraria “Oásis” era um antídoto para o mundo. River North acreditava nisso, passando os dedos sobre as lombadas gastas como quem acaricia velhos amigos. Herdara o lugar da avó, e cada livro era uma raiz que a mantinha firme. Até que a porta badalou, e o mundo exterior entrou com tudo na forma de Rhyheim Shabazz.

Ele era um vendaval de cores e sons. Cabelos trançados com fios de ouro, jaqueta de couro cravejada de pins de bandas que River nunca ouvira falar, e uma energia que fazia o ar parado da livraria vibrar. Ele procurava um livro raro de poesia beat, “Uivos”, de Allen Ginsberg.

“Tentando civilizar um selvagem,” ele disse, com um sorriso que era ao mesmo vez um desafio e uma confissão. Seus olhos, da cor do âmbar, brilhavam com uma inteligência afiada que desarmou River.

River, cujo mundo era feito de sussurros e páginas amareladas, sentiu-se exposta. Ela conhecia cada centímetro daquela livraria, cada história escondida. Encontrou o livro para ele, suas mãos, finas e manchadas de tinta, encontrando as dele, calejadas nas pontas dos dedos, como as de um guitarrista.

Rhyheim não foi embora. Voltou no dia seguinte, e no outro. Suas visitas se tornaram a âncora não dita dos dias de River. Ele era um artista de rua, pintando murais elétricos que contavam histórias de um Brooklyn que River só lia nos jornais. Ela era sua âncora à terra, apresentando-a a mundos de papel onde as dores e as alegrias eram eternizadas em prosa.

Ele a chamava de “seu rio tranquilo”. Ela o chamava de “seu terremoto pessoal”.

O amor deles não foi um conflito de mundos, mas uma colagem. Rhyheim pintou um mural na parede lateral da livraria, um fênix de cores vibrantes nascendo de um rio de livros abertos. Era a alma dele impressa na tela do refúgio dela. River, por sua vez, começou a escrever. Pequenos poemas sobre a energia de uma cidade, sobre as mãos que transformam spray em sonho.

Uma noite, durante um blackout que silenciou a cidade, eles ficaram na livraria, iluminados por velas. As sombras dançavam nas estantes como fantasmas amigáveis.

“Às vezes sinto que estou puxando você para a minha tempestade,” Rhyheim sussurrou, sua voz um contrabando no escuro.

River pegou sua mão, guiando-a até o mural que ele pintara, sentindo as texturas sob seus dedos. “E eu sinto que estou te amarrando à terra. Talvez seja isso o que faz a semente crescer. A tempestade e o solo.”

Ele a olhou, e na luz tremula das velas, River viu não o artista barulhento, mas o menino que buscava um lugar para chamar de seu. Ela se inclinou e beijou-o, um ato silencioso mais poderoso que qualquer palavra em qualquer um dos livros que a rodeavam.

Rhyheim Shabazz e River North. O terremoto e o rio. E no espaço entre eles, onde a energia encontrava a calma, uma nova história era escrita, não em tinta ou spray, mas no mapa invisível de dois corações que haviam encontrado, um no outro, o seu verdadeiro lar.

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