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Rhyheim Shabazz fucks Alfonso Osnaya

O trem bala de Tóquio para Kyoto era um silvo de aço e vidro, cortando uma paisagem de montanhas nebulosas e telhados tradicionais. Dentro do vagão, sentados lado a lado por capricho do destino e de um sistema de reservas, estavam dois mundos em rota de colisão.

**Rhyheim Shabazz** era uma explosão de cores em um vagão de tons neutros. Seus dreadlocks estavam presos em um coque alto, e suas roupas, uma mistura de streetwear de Nova York e peças vintage de Harajuku, gritavam sua identidade. Ele era um artista de graffiti, em turnê pela Ásia, documentando a cultura urbana para seu próximo projeto. Seu caderno de esboços estava aberto, cheio de rabiscos dinâmicos de robôs de neon e samurais com latas de spray.

**Alfonso Osnaya** era sua antítese completa. Vestido com um terno de linho impecável, ele lia um livro sobre a cerimônia do chá, seus dedos longos e cuidadosamente posicionados na borda da página. Era um arquiteto mexicano de renome, especializado em restaurar templos históricos. Sua jornada era uma peregrinação estética, um estudo meticuloso da simetria e do vazio no design japonês.

Por horas, nenhum dos dois falou. Rhyheim rabiscava, sua música vazando levemente dos fones de ouvido. Alfonso lia, ocasionalmente anotando uma observação com uma caneta tinteiro.

O conflito começou com uma xícara de chá. A aeromoça, ao servir Alfonso, tropeçou levemente. A xícara tombou, derramando o chá verde sobre o caderno de esboços aberto de Rhyheim.

“Merda!” Rhyheim exclamou, pegando o caderno enquanto a tinta de suas canetas começava a escorrer, arruinando horas de trabalho.

“Mil disculpas,” disse Alfonso, sua voz um sussurro calmo e profundo que contrastava com a exasperação de Rhyheim. Ele ofereceu um lenço de linho branco, imaculado.

“É inútil,” Rhyheim resmungou, olhando para a mancha verde e preta que consumia um samurai detalhado. “Seis horas de trabalho, perdidas.”

Alfonso não se retraiu. Ele pegou o caderno com cuidado. “Deixe-me ver.”

Ele estudou a mancha não como uma ruína, mas como um elemento novo. A tinta verde do chá havia se misturado com o preto e vermelho dos desenhos, criando uma forma orgânica e acidental sobre a rigidez do desenho.

“Você vê?” Alfonso apontou para a mancha. “É como o musgo em uma pedra de jardim de zen. Ou o *wabi-sabi*. A beleza da imperfeição, da impermanência. Seu samurai… agora ele tem uma história. Uma batalha travada, uma ferida de tinta e chá.”

Rhyheim olhou, incrédulo. Ele sempre buscou a linha perfeita, o contorno definitivo. Sua arte era um grito contra a desordem. E aqui estava este homem de terno, falando sobre a beleza de sua ruína.

Ele devolveu o cadnero. “Você é doido.”

“Talvez,” Alfonso sorriu, um gesto raro e transformador. “Sou arquiteto. Passo minha vida tentando domar o caos com linhas retas. Mas a verdadeira beleza, muitas vezes, está no que não pode ser domado.”

A conversa não parou mais. De Kyoto a Nara, eles discutiram. Rhyheim defendia a energia bruta, a arte como protesto. Alfonso defendia a quietude, a arte como contemplação. Eles visitaram o Parque dos Cervos de Nara, onde Rhyheim esboçou os animais graciosos com linhas rápidas e energéticas, enquanto Alfonso fotografava a interação da luz e da sombra através das árvores antigas, estudando a arquitetura natural do lugar.

Em um templo em Koyasan, sob uma chuva fina, eles pararam diante de um jardim de pedras. Rhyheim viajava uma abstração ordenada. Alfonso via a representação do universo.

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