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Reece Scott fucks BritishTwunk

O apartamento de Reece Scott era um monumento ao controle. Cada livro alinhado na estante, cada xícara de chá lavada e guardada imediatamente após o uso, cada agenda sincronizada digital e analogicamente. Era a vida de um arquiteto londrino bem-sucedido, onde a imprevisibilidade era um defeito de projeto a ser eliminado.

Tudo desmoronou às 7h32 de uma terça-feira nublada, com a chegada de Ben.

Ben, que no mundo digital ostentava o handle de **BritishTwunk**, era um furacão de desordem alegre e músculos definidos. Ele era o novo *flatmate*, um personal trainer em ascensão cuja presença online era um tributo à vitalidade britânica — vídeos de exercícios em parques encharcados, fotos sorridentes em pubs e uma confiança que transbordava da tela. Na vida real, ele era… maior. Sua bagagem transbordava no corredor, suas risadas ecoavam pelas paredes rígidas e seu hábito de deixar a chaleira no fogão depois de usar fazia Reece estremecer.

— Desculpe, chefe! — Ben dizia, com um sotaque carregado que não soava nada arrependido, enquanto recolhia uma meia perdida. — O sistema de gavetas ainda não está 100% operacional.

Reece revirava os olhos, catalogando mentalmente mais uma infração. “BritishTwunk” era tudo o que ele desprezava: performático, caótico, *demasiado*. Mas então, numa quarta-feira particularmente estressante, Reece chegou em casa com uma enxaqueca latejante, o peso de uma apresentação fracassada nos ombros. O apartamento, para seu espanto, estava em silêncio.

Encontrou Ben na cozinha, preparando chá.

— Vi você saindo esta manhã com a cara mais comprida que um *fish and chips* de má qualidade — disse Ben, entregando-lhe a xícara. — E sem postagens nos stories o dia todo. Sinal de alerta máximo. A regra é: chá primeiro, falatório depois.

Era o mesmo chá de sempre, mas naquele momento, preparado por aquelas mãos, soube diferente. Reconfortante.

Aos poucos, a ordem meticulosa de Reece começou a ceder. Uma revista de fitness apareceu sobre sua pilha imaculada de *The Economist*. O som da música de Ben, que antes era um ruído, tornou-se a trilha sonora de seus finais de tarde. Reece descobriu que “BritishTwunk” era uma persona; Ben era real. Era o tipo que lembrava dos nomes dos baristas, que parava para acariciar todos os cães do parque e que, num sábado chuvoso, forçou Reece a abandonar suas plantas para assistir a uma maratona de filmes trash de terror, argumentando que “um pouco de caos controlado faz bem à alma”.

A virada aconteceu num pub, sob a luz âmbar e o cheiro de cerveja derramada. Ben, animado após alguns pints, debatia com veemência sobre a superioridade do *Sunday Roast*.

— É sobre a comunhão, entende? Carne, *Yorkshire pudding*, legumes, tudo no mesmo prato. Um pouco de bagunça deliciosa que junta toda a gente.

Reece olhou para ele — para o jeito como seus olhos brilhavam, para a paixão genuína em sua voz — e algo dentro dele se desprendeu.

— Talvez — disse Reece, sua voz mais suave do que o habitual. — Talvez eu tenha passado a vida toda projetando estruturas perfeitas, mas morei num vazio. E você… você é o *Yorkshire pudding* inesperado no meu prato meticulosamente arrumado.

Ben parou, o sorriso descontraído deu lugar a uma expressão de terna surpresa.

— Isso foi a coisa mais doce e estranha que alguém já me disse, chefe.

— Pare de me chamar de chefe — sussurrou Reece, inclinando-se sobre a mesa de madeira riscada.

E ali, no meio do caos acolhedor do pub, rodeado pelo burburinho da vida que ele sempre tentou evitar, Reece Scott beijou BritishTwunk. E descobriu que o projeto mais bonito não era aquele com linhas retas e ângulos perfeitos, mas aquele que abraçava a bela, imprevisível e gloriosa bagunça de se conectar com outra pessoa.

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