AmadorBarebackBoqueteVídeos Gays

Raphael the Brazilian gets fucked by Kalys XXL for the 1st time 2 – Rafael, Kalys Hander

A luz do entardecer tingia o ateliê de Rafael de um dourado poeirento. Ele era um restaurador de livros, um cirurgião do papel. Seu mundo era um santuário de silêncio, cheirando a cola de ossos e papel século XVIII. Suas mãos, finas e estáveis, realizavam milagres de paciência, devolvendo a vida a textos que o tempo tentara apagar. Cada movimento era uma reverência ao passado.

Kalys Hander era um furacão de cores vivas. Artista de rua, seus dedos estavam sempre manchados de tinta spray, e seu cabelo carregava o aroma do concreto urbano e da tinta acrílica. Enquanto Rafael preservava histórias, Kalys gritava as suas nos muros da cidade, em telas gigantes de efêmera beleza. Seu mundo era o agora, o barulho, o grito.

O destino os colocou em lados opostos da mesma rua. Rafael trabalhava na restauração de um valioso manuscrito na biblioteca municipal. Kalys recebeu a incumbência de pintar um mural no muro cego ao lado do mesmo prédio, uma celebração da cultura local que ela pretendia executar com seus traços ousados.

No primeiro dia, o ruído da britadeira elétrica fez Rafael estremecer. Ele olhou pela janela e viu Kalys, de gorro e macacão largo, subindo num andaime como se escalasse uma montanha. Era o caos em sua forma mais pura.

Kalys, por sua vez, viu-o através do vidro: um homem quieto, imóvel sob a luz suave de uma lâmpada de mesa, as mãos ocupadas com uma delicadeza que ela não conhecia. Aquela quietude a intrigou.

Ela começou a invadir seu mundo ordenado. Batia na vidraça para cumprimentá-lo. Deixava um café quente – forte e doce, do jeito que ela gostava – na soleira da sua janela. Apontava para detalhes do mural, explicando a simbologia de uma cor ou a história por trás de um personagem.

Rafael não respondia com palavras. Suas respostas vinham em gestos mínimos. Um ligeiro aceno de cabeça. Um livro deixado na janela, aberto numa ilustração que dialogava secretamente com o que ela pintava do lado de fora. Uma xícara de chá de camomila, esperando por ela num dia particularmente frio.

Era uma conversa de sussurros e tintas, de paciência e urgência.

O ponto de virada foi uma tempestade. O vento forte ameaçou destruir o mural quase finalizado. Kalys lutava contra a lona plástica que voava como um fantasma. De repente, Rafael estava ao seu lado, subindo no andaime com uma calma que contrastava com o caos. Suas mãos, acostumadas a lidar com a fragilidade extrema, amarraram as cordas com uma força que ela não suspeitava. A chuva ensopou seu suéter de lã, mas ele não recuou.

Quando a lona finalmente estava segura, eles ficaram encharcados sob a chuva, ofegantes. Kalys olhou para ele, para a água escorrendo em seu rosto sereno, e viu a força que habitava sua quietude. Sem pensar, ela levantou a mão, manchada de tinta azul, e tocou seu rosto.

Vídeos relecionados

Botão Voltar ao topo

BRASILEIROS FUDENDO 🔥

X