Prinz-Alexy (Prinz-Alexy Couple) – a blowjob

Claro, aqui está uma pequena história de amor para **Prinz-Alexy**.
O Palácio de Verão de Herrenhausen, em Hannover, era um mundo de simetria perfeita. Seus jardins, podados com precisão matemática, eram um reflexo da vida de **Prinz-Alexy**: uma existência de deveres cerimoniais, apertos de mão calculados e sorrisos que nunca alcançavam seus olhos azul-gelo. Ele era um príncipe por acidente de nascença, um arquiteto por vocação, e um homem profundamente sório por natureza.
Sua fuga era o telhado de cobre da Orangerie, de onde ele observava os turistas, esboçando em seu caderno as verdadeiras expressões que via lá embaixo: o cansaço, a alegria despreocupada, a vida.
Foi lá que ele viu Lena pela primeira vez.
Ela não era uma turista comum. Enquanto todos fotografavam os jardins, ela estava sentada em um banco, de costas para a fonte grandiosa, desenhando freneticamente em um caderno espiral. Seus cabelos ruivos eram uma mancha de caos contra a ordem verde. De vez em quando, ela parava, fechava os olhos voltando o rosto para o sol, como se estivesse bebendo a luz.
Intrigado, Prinz-Alexy desceu. Por dias, ele a observou. Ela desenhava os detalhes que ninguém via: a rachadura em uma estátua, o musgo em uma fonte seca, a forma como a luz filtrada pelas folhas desenhava padrões no chão de pedra.
Um dia, uma chuva súbita varreu os jardins. Ele a viu correr para se abrigar sob a marquise, seu caderno encharcado. Sem pensar, movido por um impulso que não era seu, Prinz-Alexy se aproximou.
“O papel arqueado pode guardar a beleza melhor que o papel liso”, disse ele, oferecendo seu próprio caderno de croqui, de capa de couro impecável.
Ela olhou para ele, surpresa, depois para o caderno. Seus olhos eram da cor do mel.
“É muito fino para mim”, ela respondeu, com um sotaque que ele não reconheceu. “Minhas linhas são muito bagunceiras.”
“Talvez o meu mundo precise de um pouco de bagunça”, ele retornou, e a surpresa em sua própria voz foi genuína.
Naquele abrigo improvisado, com o som da chuva como trilha, o príncipe e a artista errante começaram a se encontrar. Seu nome era Lena. Ela era uma ilustradora de livros infantis, viajando sozinha pela Europa, coletando “almas de lugares”, como ela mesma dizia.
Ele, que sempre se escondera atrás de seus títulos, apresentou-se simplesmente como “Alexy”. Pela primeira vez, alguém o via não como um príncipe, mas como um homem com mãos de arquiteto e um sorriso triste.
Lena lhe mostrou seus desenhos. Eram cheios de movimento e imperfeições gloriosas. Ela desenhou ele, não como uma figura imponente, mas como um homem solitário em um telhado, com os ombros carregados de um peso invisível.
Ele lhe mostrou seus projetos arquitetónicos, e ela viu não a grandiosidade, mas a solidão nas linhas limpas e nos espaços vazios.
O amor deles floresceu em segredo, nos jardins após o horário de fechamento, em cafés escondidos da cidade velha, no seu estúdio privado, onde ele era apenas Alexy. Ela lhe ensinou a ver beleza na assimetria, a encontrar alegria num rabisco inesperado. Ele lhe mostrou a beleza da estrutura, o conforto de uma linha que te conduz para casa.
Mas o mundo lá fora não havia desaparecido. O dever chamou, e um compromisso oficial inadiável foi marcado para o mesmo dia em que Lena partiria para a sua próxima cidade.
Na sua última noite, sob o mesmo telhado de cobre onde tudo começou, ela lhe entregou um desenho. Era ele, mas não o príncipe. Era Alexy, o arquiteto, segurando não um projeto, mas uma única flor nascendo de uma fenda no mármore perfeito do palácio. No canto, ela escreveu: “Para o meu príncipe de lugares quebrados.”
Ele a beijou sob as estrelas, um beijo que sabia a despedida e a eternidade.