Playtime fuck with Cole Crusher and Killian Knox in the yard
A oficina da “Knox & Cia.” era um santuário de aço, óleo e suor. Lá, Killian Knox era uma força da natureza. Com mãos que podiam endireitar um eixo torcido e ombros largos que parecem feitos para carregar o peso do mundo, ele era o alicerce do lugar. Sua voz era um baixo tranquilo, suas palavras, raras e medidas. Ele consertava coisas. Era o que sabia fazer.
Do outro lado da rua, no ginásio “The Pit”, o som era de metal muito mais violento. Cole Crusher, com seus shorts de treino e mãos enfaixadas, era um furacão de energia concentrada. Seus socos no saco de areia soavam como tiros de canhão. Ele era um lutador de MMA em ascensão, um espetáculo de agressão controlada e ambição pura. Seu rugido ao final de um treino ecoava pela rua, um som que fazia Killian parar por um segundo, sua chave inglesa suspensa no ar.
Eles eram planetas em órbitas opostas. Killian, a quietude; Cole, o caos.
O primeiro encontro foi uma colisão. A caminhonete de Cole, um monstro levantado com amassados nas portas, morreu bem em frente à oficina de Killian. O capô soltou fumaça como um suspiro de derrota.
Cole saltou, irritado, suando ainda do treino.
— Preciso disso pra ontem, — rosnou, esfregando a nuca.
Killian apenas acenou com a cabeça, sem dizer uma palavra. Ele passou uma hora sob o capô, seu trabalho um balé de eficiência silenciosa. Cole observou, impaciente, mas não pôde deixar de notar a calma hipnótica daquele homem, a maneira como cada movimento tinha um propósito.
— Pronto, — disse Killian, fechando o capô com um baque suave.
— Quanto? — perguntou Cole, puxando a carteira.
Killian olhou para as mãos enfaixadas de Cole, para os nós dos dedos rachados e a determinação em seus olhos.
— Na casa.
Cole ficou confuso. — O quê?
— Fica por minha conta, — disse Killian, limpando as mãos em um pano sujo. — Boa sorte na luta.
Era um gesto pequeno, mas para Cole, cujo mundo era feito de transações e rivalidade, foi desconcertante.




