AmadorBarebackBoqueteVídeos Gays

Paul Cassidy fucks Elio Chalamet

O silêncio na livraria “Páginas Esquecidas” era quebrado apenas pelo leve sibilar da chaleira no fundo da loja. Paul Cassidy, dono do estabelecimento, organizava meticulosamente uma pilha de livros de arte, seus movimentos calmos e precisos como sempre. A vida de Paul era um romance de capa dura e páginas amarelecidas: previsível, confortável e um pouco solitária.

A campainha da porta tilintou, anunciando não uma entrada, mas uma invasão de luz e movimento. Um homem entrou, trazendo consigo o cheiro do ar após a chuva e a energia inquieta da primavera. Seus cabelos cacheados formavam uma auréola desordenada em torno de um rosto animado, e seus olhos cor de mel percorreram as prateleiras com curiosidade faminta.

— Uau — ele disse, a voz um tom acima de um sussurro, mas carregada de entusiasmo. — Este lugar é incrível.

Paul ergueu os olhos, sua rotina interrompida. — Obrigado. Pode me avisar se precisar de ajuda para encontrar algo.

— Tudo — o homem respondeu, sorrindo. — Preciso de tudo. Sou Elio. Elio Chalamet.

“Elio Chalamet.” O nome soou na mente de Paul como a primeira linha de um poema desconhecido. Ele apenas acenou com a cabeça, retornando aos seus livros, mas sua atenção estava irremediavelmente dividida.

Elio não era um cliente comum. Ele tirava livros das prateleiras, não com a reverência cautelosa de um bibliófilo, mas com a avidez de um explorador descobrindo um tesouro. Ele lia trechos em voz alta, riu de uma passagem de um romance russo e debateu sozinho com um ensaio de filosofia.

Paul, normalmente irritado com tal comportamento, encontrou-se fascinado. A quietude ordenada de sua existência estava sendo desarrumada por aquele furacão de curiosidade, e ele não conseguia encontrar forças para se aborrecer.

— Você sempre lê tão… barulhentamente? — perguntou Paul, tentando soar severo.

Elio olhou para ele, sem se intimidar. — Só quando os livros são bons. E os seus são excelentes. Este — ele ergueu um volume de poesias de Fernando Pessoa — está me chamando. É uma conversa, não uma leitura.

Naquela tarde, Elio comprou três livros que não tinham nenhuma relação entre si. E voltou no dia seguinte. E no outro. Suas visitas tornaram-se a âncora não escrita na agenda de Paul. Eles começaram a trocar opiniões, depois recomendações, depois histórias. Paul, cuja vida era construída sobre subtração e quietude, descobria a alegria da adição, do barulho gentil que Elio trazia consigo.

Uma tarde chuvosa, com a livraria vazia, Elio apareceu sem livros na mente.

— Venha — ele disse, pegando a mão de Paul antes que ele pudesse protestar. — Hoje eu escolho a aventura.

Ele levou Paul para um pequeno parque, onde a chuva havia lavado o mundo, deixando tudo cheiroso e brilhante. Caminharam por horas, falando de tudo e de nada. E sob a copa de um carvalho antigo, com a cidade respingando ao seu redor, Elio parou.

— Paul Cassidy — ele disse, seu rosto sério pela primeira vez desde que Paul o conhecera. — Sua livraria é o lugar mais mágico que já vi. Mas você é a melhor história que já encontrei.

Paul olhou para aquele homem que trazia o verão em seu sorriso, que via poesia no mundano e que havia transformado sua existência silenciosa em uma sinfonia. O mundo de Paul era de palavras impressas, mas naquele momento, nenhuma delas parecia suficiente.

Então, ele não usou palavras.

Inclinou-se para a frente, num ato que era tanto uma resposta quanto uma pergunta, e beijou Elio. Foi um beijo lento e profundo, como a virada de uma página que inicia um novo capítulo. Sabia a chá, a livros antigos e a todas as primaveras que ele tinha ignorado.

Quando se separaram, o sorriso de Elio era mais suave, mais íntimo.

— Finalmente — Elio sussurrou, seus dedos entrelaçando-se nos de Paul. — O herói para de falar e age.

Vídeos relecionados

Botão Voltar ao topo

BRASILEIROS FUDENDO 🔥

X