Orgia em Buenos Aires – Dave Lighter, Dylan Sins, GuNio LoVe, Hunty LoVe, Melad Paris, sskaterboi
O apartamento de **Melad Paris** era o ponto de encontro. O cheiro de incenso e café misturava-se ao som do vinil que **Dave Lighter** sempre trazia – nada muito óbvio, algo obscuro que você fingia conhecer. **Hunty LoVe**, com sua câmera analógica, capturava tudo com um filtro dourado, enquanto **Dylan Sins**, deitado no sofá, soltava comentários cínicos que todos riam, mas nunca levavam a sério.
Era um domingo perfeito até a porta abrir e **GuNio LoVe** entrar, arrastando para dentro o frio da rua e… **sskaterboi**.
“Pessoal, esse é o Leo,” anunciou GuNio, esfregando as mãos. “Mas todo mundo chama de sskaterboi.”
Leo, **sskaterboi**, acenou com a cabeça, as mãos enfiadas nos bolsos do jeans rasgado. Ele cheirava a vento e concreto. Um estranho no ninho. Dylan Sins arqueou uma sobrancelha, e Dave Lighter baixou o volume.
Foi **Melad Paris** quem quebrou o gelo, oferecendo um café. Enquanto a água fervia, sskaterboi notou os livros de arte empilhados na estante. “Você gosta de Basquiat?” ele perguntou, apontando para uma capa.
Melad se virou, surpresa. “Sim. Como você…?”
“Os grafites do parque onde ando de skate,” ele encolheu os ombros. “Tem uma vibe parecida.”
A partir daquele momento, a bolha estourou. Leo, o sskaterboi, não era apenas um vândalo de rodinhas. Ele mostrava a cidade de um ângulo que nem Hunty LoVe, com sua lente treinada, conseguia enxergar. Falava de linhas, de sombras, de liberdade. E Melad, que pintava mundos perfeitos em telas, se viu atraída pelo caos controlado que ele representava.




