Oliver Hunt and Joseph Castlian flip fuck

Oliver Hunt era um furacão de ambição e poeira de arquivos. Como historiador e caçador de relíquias, ele vivia de passagens aéreas, bibliotecas esquecidas e a emoção de desvendar um mistério secular. Seu alvo atual era a Lâmina de São Cuthbert, uma adaga medieval perdida há séculos, supostamente escondida nas fundações do Castelo de Blackwood. Para Oliver, ela era a peça de sua carreira, a prova final de seu gênio.

Joseph Castlian era a própria essência daquele lugar. O último membro de uma linhagem que administrava o castelo há gerações, ele não era um nobre rico, mas um curador. Conhecia cada pedra solta, cada assombração familiar e cada segredo que as paredes grossas guardavam. Ele era quieto, ancorado, e protegia a história do castelo não como um tesouro, mas como uma herança sagrada.

O primeiro encontro foi um confronto. Oliver chegou com suas credenciais, seu charme afiado e uma determinação que beirava a arrogância.

“Senhor Castlian,” ele começou, “tenho razões para acreditar que a Lâmina de São Cuthbert está enterrada em suas caves. Minha pesquisa é irrefutável.”

Joseph, de pé na grande sala de entrada, com as mãos nas costas, estudou Oliver como se ele fosse outro artefato a ser catalogado. Seus olhos, da cor do granito do castelo, não piscaram.

“O senhor Hunt,” ele respondeu, sua voz calma como o vento nas ameias. “Muitos vieram atrás de fantasias. O castelo não entrega seus segredos facilmente. Principalmente para quem os vê como troféus.”

Uma tempestade repentina, uma especialidade do norte, prendeu Oliver no castelo. Relutantemente, Joseph ofereceu-lhe hospitalidade. O que começou como uma trégua forçada tornou-se uma reaprendizagem.

Frustrado, Oliver perambulava pelas salas frias. Joseph, quase por piedade, começou a apontar detalhes. “Essa marca na pedra não é um defeito. É a assinatura do pedreiro, um homem chamado Alistair, que amava uma mulher da vila.” Ou, “Esta tapeçaria não mostra uma caça. Ela conta a história de um filho pródigo que voltou para casa.”

Oliver, o especialista, começou a se sentir um amador. Ele sabia as datas, os estilos, os nomes dos reis. Joseph conhecia as *histórias*. Ele dava alma aos fatos.

Por sua vez, Joseph viu a paixão genuína de Oliver, uma fome que ia além da ganância acadêmica. Era um amor pela verdade, mesmo que ele próprio ainda não soubesse a diferença entre verdade e fato.