NOTHING SLAPS LIKE DADDY DICK – Steve Arcturus and Brody Meyer fuck
A estação de pesquisa no Ártico era um casulo de metal contra um mundo de branco infinito. Lá, Steve Arcturus, um glaciologista, media o lento suicídio do planeta em gráficos e dados. Sua vida era silêncio, solidão e a dança hipnótica das auroras boreais.
Tudo mudou com a chegada de Brody Meyer.
Brody era um documentarista, um furacão de energia, equipamento e perguntas. Onde Steve via dados, Brody via histórias. Onde Steve ouvia o silêncio, Brody ouvia uma música esperando para ser descoberta.
“Espere, Steve! Apenas mais um take. A luz está perfeita no seu rosto!” Brody gritava, correndo na neve com sua câmera, enquanto Steve tentava, em vão, recolher suas amostras com seriedade.
Steve via Brody como uma perturbação. Um elemento caótico em seu ambiente controlado. Reclamava dos tripés no corredor, dos cabos espalhados, das perguntas constantes.
Mas, lentamente, o gelo ao redor do coração de Steve começou a derreter.
Ele notou que Brody era o único que conseguia fazer os outros pesquisadores rirem durante o jantar. Viu a reverência com que ele filmava um simples floco de neve, como se fosse a joia mais rara do mundo. E, numa noite particularmente fria, Brody apareceu no laboratório com dois copos de chocolate quente, roubados das provisões, sem fazer nenhuma pergunta, apenas ficando ali em silêncio, olhando a aurora boreal com ele.
Steve, que passara a vida estudando a luz, percebeu que nunca a tinha realmente *visto* até aquele momento.
A faísca virou chama numa noite de tempestade. O sistema de aquecimento falhou, e Brody, subestimando o frio, teve um princípio de hipotermia após uma filmagem externa. Steve, contra todos os protocolos, arrastou-o para dentro, esfregou suas mãos geladas e enrolou-o em cobertores, mantendo-o acordado com histórias sobre as estrelas—as mesmas estrelas que Brody sempre pedia para ele explicar.
“Arcturus”, sussurrou Brody, trêmulo, chamando-o pelo sobrenome como sempre fazia. “Pare de falar sobre anãs vermelhas e me diga algo real.”
Steve parou. O ruído da tempestade do lado de fora era abafado pelo bater de seus próprios corações.
“É real”, Steve respondeu, sua voz mais suave do que nunca, “o fato de eu não suportar a ideia deste lugar sem o seu barulho.”
Brody sorriu, um sorriso fraco mas genuíno. “E é real”, ele sussurrou de volta, “o fato de eu ter vindo até o fim do mundo para encontrar o silêncio, e descobrir que ele tem a sua voz.”




