Nico Bello and Tom Storm fuck – ready to take the boss

O café da manhã na cafeteria “The Daily Grind” era uma coreografia perfeita para Nico Bello. Como um dos melhores baristas da cidade, seus movimentos eram precisos – a moagem dos grãos, a temperatura da água, a espuma do leite criando folhas de samambaia impecáveis. Era um ritual de beleza e controle, um refúgio contra a imprevisibilidade do mundo lá fora.
Tom Storm era a imprevisibilidade em pessoa. Um fotógrafo de natureza que passava mais tempo em parques e florestas do que em qualquer endereço fixo. Ele entrava na cafeteria como uma tempestade de primavera – cabelo despenteado, botas sujas de terra, e sempre, sempre, atrasado para algum lugar.
“Café preto. Forte. Para viagem, por favor!”, ele dizia, quase cantando, enquanto mexia desastradamente em sua mochila cheia de lentes.
Na primeira vez, Nico apenas anuiu, entregando o copo com um sorriso profissional. Na segunda, notou os olhos verdes de Tom, cheios da energia de quem acabara de ver o nascer do sol. Na terceira, percebeu que o “para viagem” de Tom sempre se transformava em dez minutos apressados em um canto, enquanto ele revisava fotos em sua câmera.
A atração foi um choque de opostos. Nico, arrumado e metódico, fascinava-se pelo caos criativo de Tom. Tom, acostumado com horizontes largos, sentia uma paz inexplicável na precisão elegante de Nico.
A virada aconteceu em uma manhã chuvosa. Tom entrou encharcado, sem a pressa habitual, e pediu para sentar.
“O parque ficou uma lama. A tempestade atrapalhou meus planos”, ele explicou, com uma risada que não conseguiu esconder a decepção.
Nico, em um impulso, preparou um chocolate quente especial, com marshmallows e uma pitada de canela – nada do cardápio, tudo de coração.
“Às vezes, os melhores planos são os que dão errado”, disse Nico, colocando a caneca na mesa de Tom.
Eles conversaram enquanto a chuva batia na vitrine. Tom mostrou fotos de esquilos e pássaros, e Nico contou sobre seu sonho de abrir um café especializado em grãos raros. Pela primeira vez, o “para viagem” de Tom não tinha destino, e o mundo controlado de Nico ganhava as cores das aventuras de Tom.
O romance floresceu como a espuma do latte de Nico – doce, suave e gradual. Tornou-se comum ver Tom em um canto da cafeteria, editando fotos, enquanto Nico trabalhava. Um olhar, um sorriso, um café deixado especialmente mais doce ou mais forte. Eles eram o equilíbrio perfeito: a tempestade e o porto seguro, a aventura e o lar.
Algumas semanas depois, Tom chegou com um pacote. Era uma foto emoldurada dele mesmo, Nico, por trás do balcão, concentrado em desenhar uma samambaia no latte. A legenda, escrita a caneta no verso, dizia: “A maior aventura que já encontrei”.