NaniDanielG and Corey Taylor (coreytaylorvip) flip fuck

Claro. Aqui está uma pequena história de amor entre dois personagens com nomes únicos.
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O barulho ensurdecedor do show de punk underground era a única coisa que conseguia abafar o turbilhão de pensamentos na cabeça de Braden Sherota. Encostado na parede de tijolos à vista, ele observava a multidão se agitar, sentindo-se completamente desconectado daquela energia caótica.
Seus olhos, no entanto, foram capturados pelo DJ no canto do palco. Um homem intenso, vestindo um casaco de couro cheio de adesivos rasgados e com uma braçadeira de LED piscando em ritmo frenético. Ele não apenas tocava a música; ele era a personificação dela, um furacão de gestos precisos e concentração absoluta. Um laptop piscante exibia seu *alias*: **bossmanfuks1**.
Braden, um carpinteiro que construía coisas sólidas e tangíveis com as mãos, se viu fascinado por aquele artista que construía tempestades com sons. Quando o set terminou, ele se viu caminhando em direção ao camarim, impulsionado por uma força que não entendia.
O homem por trás do *alias* estava sozinho, encharcado em suor, desenrolando uma atadura de fios. Seus olhos, cansados mas alertas, encontraram os de Braden.
“Show foda”, Braden disse, sua voz um pouco rouca, quase perdida no zumbido residual dos amplificadores.
**Boss** ergueu o queixo, estudando o estranho de botas de trabalho e jaqueta surrada. Um contraste gritante com seu visual. “Você não parece muito fã do gênero.”
“Não costumo ser. Mas… isso foi diferente. Dava pra sentir que era real, sabe?”
Algo naquela simplicidade, naquela honestidade crua, fez a postura defensiva de Boss baixar. Ele ofereceu uma cerveja a Braden. “É o que eu busco. Algo real em meio a tanto ruído falso.”
A conversa fluiu contra todas as probabilidades. Braden falou da textura da madeira, do cheiro de serragem e da satisfação de ver algo tomar forma sob suas mãos. Boss falou de frequências, de distorção e do vazio que sentia depois que as luzes se apagavam e a multidão ia embora.
Eles eram de planetas diferentes. Braden, o artesão do tangível. Boss, o arquiteto do efêmero. Mas naquela noite, na penumbra de um camarim sujo, descobriram que suas solidões se encaixavam perfeitamente.
Braden encontrou na música de Boss a trilha sonora para sua própria vida silenciosa. E Boss descobriu que as mãos calejadas de Braden podiam oferecer um porto seguro muito mais real do que qualquer aplauso. Juntos, eles não se consertaram; encontraram uma nova harmonia, onde o som de uma serra elétrica e uma batida distorcida podiam, finalmente, fazer sentido.