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Morgen and Kenvin fuck

**Morgen** (que significava “manhã” em alemão) era um padeiro. Sua vida começava quando a cidade ainda dormia, nas horas escuras e silenciosas que antecedem o amanhecer. Suas mãos eram mágicas, transformando farinha, água e fermento em pães crocantes e baguetes douradas. Ele era o mestre dos começos, do cheiro aconchegante que anuncia um novo dia. Mas sua própria vida parecia um eterno nascer do sol, sempre promissor, mas nunca plenamente iluminado.

**Kenvin** (uma variação de Kevin, que significava “amado” ou “nobre”) era um astrônomo amador. Sua vida começava quando o dia de Morgen terminava. Ele passava as noites no terraço, com seus telescópios e mapas estelares, perseguindo a luz de estrelas mortas há milhões de anos. Seu mundo era de constelações, planetas distantes e a profunda solidão do cosmos. Ele era o guardião do crepúsculo, mas anseava por um toque terreno.

Seus mundos se cruzavam na madrugada, no exato momento em que os turnos deles se encontravam. Morgen, saindo da padaria com a roupa impregnada do cheiro de pão fresco, via a luz fraca da lanterna de Kenvin no terraço do prédio ao lado. Kenvin, recolhendo seus equipamentos ao ouvir os primeiros pássaros, via a luz quente da padaria e o vulto de Morgen na porta, fumegando no ar frio.

Foi Kenvin quem quebrou o gelo. Uma manhã, ele desceu e entrou na padaria pela primeira vez.
“O cheiro do seu pão é a única coisa que compete com o cheiro do orvalho da madrugada,” ele disse, seus olhos cansados mas curiosos.

Morgen, surpreso, ofereceu-lhe um pedaço de um pão ainda quente, saindo do forno. “É o cheiro da terra, não do céu. Mas é honesto.”

Aquele pequeno ritual tornou-se sua dança. Morgen guardava para Kenvin o primeiro pão da fornada. Kenvin, em troca, começou a levar seu telescópio para a laje da padaria, mostrando a Morgen as maravilhas do céu noturno antes que o sol as apagasse.

Morgen, que só conhecia o calor do forno, viu o frio belo de Saturno e seus anéis. Kenvin, que só conhecia a distância das estrelas, sentiu o calor próximo de um pão saindo do forno e das mãos que o faziam.

O amor nasceu no limiar entre a noite e o dia. Foi Morgen aprendendo o nome das constelações. Foi Kenvin aprendendo a amassar um pão, suas mãos delicadas de astrônomo encontrando as fortes e farinhentas mãos do padeiro.

Numa madrugada particularmente clara, Kenvin apontou para Vênus, a Estrela da Manhã.
“Ela é tanto a estrela da noite quanto do amanhecer,” ele explicou. “Como nós.”

Morgen olhou para Kenvin, seu rosto iluminado pela luz suave do planeta e pelo brilho quente da padaria. Ele não precisou de palavras. Pegou a mão de Kenvin, e pela primeira vez, seus mundos não apenas se tocaram, mas se fundiram. O padeiro do amanhecer e o astrônomo do crepúsculo descobriram que o amor era a órbita perfeita que os mantinha unidos, nem totalmente no dia, nem totalmente na noite, mas no equilíbrio dourado que existia apenas para os dois.

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