Mineirinho and Aryel fuck

O trem bala deslizava sobre os trilhos, cortando as montanhas de Minas Gereraise. Dentro do vagão, sentado perto da janela, Mineirinho observava a paisagem que fugia. Ele estava a caminho de São Paulo, mais uma viagem de trabalho. Homem do interior, de jeito simples e sorriso fácil, carregava no peito uma saudade constante da roça, do cheiro de terra molhada e do café coado no pano.
Do outro lado do corredor, uma luz diferente chamou sua atenção.
Era Aryel. Ela tinha cabelos tão escuros que pareciam feitos da noite mineira, e olhos que guardavam um brilho de constelação. Estava absorta em um livro, mas seus dedos longilhos tamborilavam suavemente na capa, acompanhando uma música que só ela ouvia. No pulso, uma pulseira de prata com detalhes em turmalina verde fazia um jogo de luz com a tarde lá fora.
Mineirinho, normalmente desinibido, sentiu um frio na barriga. Como abordar alguém que parecia uma pintura? Enquanto debatia consigo mesmo, o trem entrou em um túnel abrupto, e a escuridão engoliu o vagão.