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Midnight Boner, Scene Four Midnight Ramen, Morning Wood – Ramu and Zen

O apartamento de Leo, conhecido no palco como “Midnight Boner”, era uma caverna pós-festa. As paredes estavam forradas com pôsteres de bandas de punk obscuras, e o chão era um arquipélago de roupas sujas e latas de energia vazias. Ele era o vocalista de uma banda de garage rock chamada “Scene Four”, e sua vida era um turbilhão de ensaios barulhentos, shows suados e noites embaçadas. Sua existência era um acorde distorcido e sustentado.

Já o mundo de Ben, cuja loja de ramen se chamava “Morning Wood”, era um ritual de quietude e vapor. Todas as madrugadas, das 3h às 6h, ele abria as portas para os perdidos da noite, servindo tigelas de caldo fumegante que curavam mais do que a fome. Suas mãos, cobertas de pequenas queimaduras, cortavam o *chashu* com uma precisão cirúrgica, e seu rosto era um oásis de calma no caos noturno.

Todas as semanas, depois que as luzes do palco se apagavam e a adrenalina baixava, Leo se encontrava arrastado até o “Morning Wood”. Ele chegava com o eco de um riff de guitarra nos ouvidos e o cheiro de cerveja e cigarro grudado na jaqueta de couro. Ele era a tempestade que entrava pela porta.

Ben sempre o recebia com um aceno silencioso. Não precisava perguntar. Preparava o “Midnight Ramen”, uma criação especial fora do cardápio: caldo *tonkotsu* extra encorpado, noodles mais firmes, um ovo mel perfeito e uma dose generosa de *spicy miso* para combater a ressaca da noite.

Leo se sentava no balcão, e o primeiro gole do caldo quente parece dissipar o zumbido em sua cabeça. Ele observava Ben trabalhar, a coreografia tranquila de suas mãos, o cuidado com cada tigela. Era o antídoto para o seu próprio ruído.

Uma noite, a tempestade dentro de Leo estava particularmente forte. Um show tinha sido um fracasso, a banda estava brigando. Ele entrou na loja e nem conseguiu olhar para Ben. Sentou-se, a cabeça entre as mãos.

Ben colocou a tigela de ramen na frente dele, mas também um saquinho com dois *onigiris* simples. “Para a manhã,” ele disse, sua voz baixa como o borbulhar da panela. “Quando a ressaca da vida for pior que a do álcool.”

Leo ergueu os olhos, surpreso. Ninguém cuidava da sua manhã. Ninguém sequer o via na luz do dia.

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