Melvin Moore fucks Danny Delano

O armazém na beira do rio cheirava a madeira velha, óleo e poeira de décadas. Era o reino de Melvin Moore, um homem de mãos calejadas e olhos que pareciam sempre estar medindo, calculando, ajustando. Ele construía coisas: barcos, móveis, pequenos mecanismos perfeitos que funcionavam com um sussurro. A precisão era sua linguagem, o silêncio, sua companhia.
Até que Danny Delano explodiu em sua vida.
Literalmente.
Um estrondo ensurdecedor, seguido por uma nuvem de fumaça laranja e verde, veio da antiga doca ao lado. Melvin correu, já prevendo o pior – um vazamento, um incêndio. O que encontrou foi um jovem de cabelo desgrenhado, o rosto sujo de fuligem, rindo como um louco diante de um caldeirão fumegante e deformado.
“Funcionou! Quase! A pressão excedeu em 30% a previsão, mas a reação catalítica foi um sucesso!”, gritou Danny, os olhos brilhando com uma energia que Melvin jamais vira.
“Quase me fez surdo e incendiou o cais”, retrucou Melvin, a voz seca como serragem. “Isso é… o que, exatamente?”
“A Delano Dynamics está em fase de testes! Combustível alternativo, baseado em subprodutos vegetais. Barato, potente, um pouco… temperamental.”




