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Mateo Tomas bottoms for Sir Peter

O vento sibilava pelas ameias do castelo de Blackwood, carregando o cheiro de terra molhada e abetos. Sir Peter, terceiro filho do Conde, encostava a testa fria na pedra da janela, sua figura um retrato de nobreza e tédio. Aquela vida era um grande salão de baile vazio: etiqueta, obrigação, solidão.

Foi então que um som rouco e alegre cortou o silêncio do pátio. Uma voz, despretensiosa e desafinada, cantarolava uma canção popular enquanto seu dono lavava as carruagens. Era Mateo Tomas, o novo estável, com suas mãos calejadas e um sorriso que parecia desafiar a cinza do céu de inverno.

Sir Peter observava, dia após dia. Enquanto ele estava preso em reuniões intermináveis sobre linhagens e alianças, Mateo assobiava e conversava com os cavalos, tratando cada animal com uma doçura que Peter nunca havia conhecido. O jovem lord sentia uma inveja estranha da liberdade daquele plebeu.

Um dia, durante uma tempestade, o potro favorito de Peter escapou. Sem pensar duas vezes, Mateo saiu correndo sob a chuva torrencial, voltando uma hora depois, encharcado e sorridente, puxando o animal assustado.

“Ele teme trovões, milord”, explicou Mateo, acariciando o pescoço do potro, ignorando a própria roupa ensopada. “Às vezes, não é a força que acalma, mas a paciência.”

Aquela simples frase ecoou na alma de Peter. Ele, que sempre fora ensinado a comandar, estava diante de alguém que entendia.

A gratidão deu lugar à curiosidade. Peter começou a visitar as cavalariças sob o pretexto de ver seu cavalo. As conversas eram breves no início, mas logo se tornaram o destaque de seus dias. Mateo falava da vida no campo, das estrelas que guiavam os viajantes, da simplicidade de um pão quente. Peter falava do peso de seu sobrenome, dos sonhos que não podia perseguir.

O amor nasceu no cheiro de feno e couro, no contraste entre as mãos suaves de Peter e as calejadas de Mateo. Foi um toque rápido ao passar uma espora, um olhar prolongado que dizia mais que palavras, um segredo sussurrado na penumbra do estábulo.

Era um amor proibido, um escândalo que poderia arruinar ambos. Peter era prometido à filha de um duque. Mateo era um ninguém.

Na véspera do casamento arranjado, Peter encontrou Mateo no estábulo, seus olhos âmbar cheios de uma dor resignada.
“É a sua vida, milord. O dever chama.”
“O dever é uma prisão sem grades”, sussurrou Peter. “E você me mostrou a chave.”

Na manhã seguinte, a notícia se espalhou como um incêndio. Sir Peter havia desaparecido. Junto com ele, o estável Mateo Tomas e dois cavalos velozes.

Anos depois, nas vastas planícies de uma terra nova, um homem de mãos suaves aprendia a cultivar a terra ao lado de outro, de mãos calejadas, que lhe ensinava os nomes das estrelas. Não havia títulos, castelos ou deveres. Apenas dois homens, um amor que escolheu o risco da liberdade sobre a segurança da prisão, e a certeza de que, finalmente, haviam encontrado seu lar um no outro.

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