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Massaging Mike Gaite – Part I – LatinRelax, Mike Gaite

O mundo de LatinRelax era um universo de movimento e som. Seu estúdio de dança, no coração de uma cidade sempre apressada, pulsava com a batida da salsa, do bachata e do merengue. Ele era o professor, aquele que transformava pés desajeitados em poesia e corações solitários em chamas. Seu nome era sua marca: a promessa de que, em seus braços, qualquer um poderia encontrar alegria e escape. Mas por trás do sorriso contagiante e dos quadris que desenhavam círculos no ar, LatinRelax carregava uma solidão que nem o mais apaixonado dos boleros conseguia preencher.

Mike Gaite era um carpinteiro de músicas silenciosas. Sua oficina, no rés-do-chão de um prédio antigo, ficava ao lado do estúdio. O som que vinha de lá era o de serras, martelos e lixas, uma percussão rítmica e constante, mas profundamente calma. Mike construía e restaurava móveis, dando nova vida a peças quebradas e esquecidas. Sua existência era de paciência, de gestos precisos e do cheiro de madeira envernizada. Ele era um homem de poucas palavras, cuja paz interior era tão sólida quanto os carvalhos com os quais trabalhava.

Por meses, eles foram vizinhos sonoros. A batida latina de um era a trilha sonora do trabalho do outro. LatinRelax, cujo nome verdadeiro era Rafael, via Mike às vezes, carregando uma prateleira ou limpando serragem da calçada. Ele acenava com um sorriso largo. Mike retribuía com um aceno breve, quase tímido.

A ponte entre eles foi construída por uma cadeira quebrada. Uma das cadeiras do estúdio de Rafael desmontou-se no meio de uma aula. Frustrado, ele a carregou até a oficina ao lado.

“O senhor consegue consertar isso?” Rafael perguntou, suando e um pouco sem fôlego.

Mike pegou a cadeira, virou-a em suas mãos experientes. “Tá faltando um pouco de cola e um pouco de paciência,” ele disse, sua voz um contrabasso suave após o soprano energético de Rafael. “Mas sim, consigo.”

Enquanto Mike trabalhava, Rafael ficou observando, fascinado. Havia uma dança naquilo também; a maneira como os dedos de Mike avaliavam o ângulo, a pressão certa da cola, o cuidado ao apertar o grampo. Era uma coreografia de cuidado e precisão.

Mike, por sua vez, sentiu a energia vital de Rafael preenchendo seu espaço silencioso. Era como ter um raio de sol entrando pela porta.

A cadeira foi consertada. E então uma mesa bamba do estúdio precisou de atenção. E um espelho da oficina de Mike caiu, e Rafael, com sua agilidadade, ajudou a recolher os cacos antes que alguém se cortasse.

Eles começaram a tomar café juntos. Rafael falava sobre a dificuldade de ensinar o ritmo a quem não o sentia no sangue. Mike falava sobre a beleza de encontrar o grão certo de uma madeira. Rafael trouxe música para a oficina; Mike trouxe um banco lindamente restaurado para o estúdio.

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