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Marcus Mendes and Pedrin Zedan jerk off together

O vento soprava frio pelas ruas de paralelepípedos do bairro da Mooca, carregando o cheiro doce de pão fresco da padaria de **Seu Zedan**. Dentro da loja, **Pedrin Zedan**, neto do fundador, arrumava os pães de forma com um cuidado que beirava o carinho. Ele era a antítese do lugar: um jovem tranquilo, de óculos de aro fino e jeito gentil, que preferia a poesia de Manoel de Barros ao futebol. Herdar a padaria não foi uma escolha, mas um dever, e ele cumpria com uma resignação silenciosa.

A campainha da porta tilintou. Pedrin ergueu os olhos e seu coração deu um pequeno salto, como fazia toda manhã às 8h15.

Era **Marcus Mendes**.

Marcus era um sopro de ar moderno na padaria centenária. Cabelos pretos cacheados, uma tatuagem geométrica saindo por baixo da manga da camiseta de oficina e um sorriso que era um convite à aventura. Ele era mecânico na oficina da família, do outro lado da rua, e suas mãos, sempre com um leve vestígio de graxa, pareciam feitas para consertar coisas – motores, peças, talvez até corações.

— Bom dia, Pedrin! — cumprimentou Marcus, a voz mais alta que o sussurro do pão no forno. — Dois cafés e aquele pão de queijo com goiabada, por favor. O que mantém um homem vivo até o almoço.

— Já separei o seu, Marcus — respondeu Pedrin, um sorriso tímido surgindo em seus lábios. Ele pegou o pão de queijo mais dourado, aquele que ele guardava mentalmente para o mecânico. — O dia na oficina promete?

— Sempre promete. O fusca da Dona Marta está fazendo um barulho estranho. Desafio da semana. — Marcus apoiou os cotovelos no balcão, ignorando a farinha que manchava sua camiseta. Seus olhos, cor de mel, fitaram os de Pedrin. — E aí, poeta? Já escreveu alguma coisa hoje?

Era um ritual. Marcus sempre perguntava, e Pedrin, corando ligeiramente, sempre negava ou murmurava algo sobre “bloqueio criativo”. A verdade era que sua inspiração tinha um novo muso: aquele homem que cheirava a gasolina e coragem.

A paixão cresceu nos interstícios dos dias. Nos cafés comprados com desculpas esfarrapadas, nas piadas sobre o time de futebol do bairro, no modo como Marcus, um dia, consertou a cadeira velha do fundo da padaria sem que ninguém pedisse. E no modo como Pedrin começou a deixar, discretamente, um pedaço extra de goiabada no pão de queijo do mecânico.

O ápice veio em uma noite de temporal. A energia caiu em toda a rua. Na penumbra da padaria, iluminada apenas por uma vela, Pedrin via as formas do pão descansando, assustado com a escuridão e o barulho da chuva. A campainha tocou, estridente.

Era Marcus, encharcado, segurando uma lanterna.

— Pensei que você pudesse ter medo — disse ele, simplesmente.

Naquela luz fraca, com o som da chuva como trilha, o mundo exterior desapareceu. Pedrin, encorajado pela escuridão que o protegia, olhou para Marcus e sussurrou:

— Eu tenho medo. Mas não da tempestade.

O silêncio que se seguiu foi mais eloqüente que qualquer palavra. Marcus deu um passo à frente, a lanterna iluminando o rosto de Pedrin como um holofote no palco de um sentimento há muito ensaiado.

— Eu também — confessou Marcus, sua voz um pouco rouca. — Tenho medo de um dia chegar aqui e você não ter guardado o melhor pão de queijo para mim.

Pedrin riu, um som suave e aliviado. — Isso nunca vai acontecer.

E não aconteceu. Naquela noite, entre o cheiro de pão fresco e chuva, dois mundos diferentes se encontraram. O poeta da farinha e o mecânico das estrelas descobriram que o amor, como um bom pão, precisa de tempo para crescer, de calor para assar e, principalmente, de um ingrediente secreto que, naquela padaria, tinha o cheiro doce de goiabada e o sabor corajoso de um sorriso que vence o medo.

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