Marco Maxxx fucks Kevin Rautenberg – Xmas BJ and quick fuck
Na cidade de Nova Bremen, onde o rio cheirava a aço e sonhos antigos, o Circo do Fim era a última atração de um mundo que preferia telas a lona. E no coração desbotado desse circo estava Marco Maxxx, “O Homem-Elástico da Melancolia”. Seu número não era de contorcionismo alegre, mas uma lenta e dolorosa reconfiguração de seu corpo em formas que espelhavam solidão: um nó de marinheiro solitário, a letra de um alfabeto esquecido, a silhueta de uma cadeira vazia à janela. O público ia embora com um aperto no peito, não com aplausos. E era assim que Marco gostava.
Fora das lonas, seu nome era Markus Schmidt, e ele vivia em uma caravana tão retorcida quanto seus membros, repleta de diários onde desenhava os contornos de sua própria tristeza.
O empresário do circo, desesperado por um último fôlego de fama antes da falência final, contratou Kevin Rautenberg. Kevin não era um artista; era um “curador de experiências emocionais”. Jovem, de óculos de armação fina e laptop grudado às mãos, ele acreditava que qualquer sentimento poderia ser viralizado, hashtagado e monetizado. Viu em Marco Maxxx não um artista, mas um “produto de nicho”: a personificação da saudade pós-moderna.
— Sr. Maxxx, seu sofrimento é autêntico — disse Kevin, no primeiro dia, gravando Marco com seu celular. — Mas está muito… passivo. Precisamos de engajamento. Que tal um fundo de lo-fi? Ou transformar suas poses em NFTs de ‘Solidão Corporificada’?
Marco olhou para Kevin como se ele fosse uma criatura de outro planeta — um planeta brilhante, insuportável e vazio. Um espasmo de desgosto percorreu sua coluna flexível.
— Saia — sibilou Marco, contorcendo-se em uma forma que Kevin identificou, rapidamente, como “rejeição agressiva”.
Mas Kevin Rautenberg não desistia fácil. Era um estrategista. Ele começou a postar snippets dos ensaios de Marco, com filtros dramáticos e legendas enigmáticas: “O corpo como língua morta. #MarcoMaxxx #AÚltimaDor”. Para sua surpresa, começou a funcionar. Um público diferente chegava ao circo: jovens de preto, poetas de aplicativo, colecionadores do bizarre. Eles não viam a dor; viam uma estética.




