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Mansur Frantin and Samson Steed fuck – Love Getting My Ass Tongued

Era um romance de letras miúdas e parágrafos obscuros.

Mansur Frantin era o bibliotecário-chefe do Arquivo Real, um homem cuja existência parecia encadernada em couro e silêncio. Conhecia cada fresta por onde a poeira entrava nas prateleiras e cada sussurro que ecoava entre as estantes de direito canônico. Sua vida era ordenada, previsível, um catálogo meticuloso.

Samson Steed era o capitão mais irritante da Guarda Real. Barulhento, expansivo, com botas que ecoavam como trovões nos corredores de mármore. Sempre aparecia no Arquivo com pedidos absurdos: “Preciso de todos os tratados sobre a drenagem de pântanos no reinado de Elvira, a Sábia!” ou “Há mapas das caves do castelo anteriores ao Grande Incêndio?”.

Mansur detestava aquelas intrusões. Detestava a forma como Samson perturbava a quietude sagrada, como folheava livros raros com dedos calosos, como sorria — um sorriso largo e desconcertante que não combinava com a seriedade do lugar.

Um dia, Samson chegou com um pedido diferente. Silencioso, quase hesitante.

“Preciso de tudo o que o Arquivo tiver sobre a Insígnia da Andorinha”, disse, a voz mais baixa do que o habitual.

A Insígnia da Andorinha era uma antiga ordem de cavaleiros, dissolvida há séculos sob acusações de heresia. Um assunto delicado, perigoso até. Mansur ergueu os olhos, encontrando pela primeira vez não a petulância habitual no olhar de Samson, mas uma urgência sombria.

“Por quê?”, perguntou Mansur, a regra de nunca questionar um pedido real quebrando-se contra sua própria curiosidade.

Samson não respondeu. Apenas segurou seu olhar.

Contra todos os protocolos e seu próprio bom senso, Mansur o ajudou. Guiou-o pelas seções restritas, por documentos não catalogados, por histórias escritas em código. Trabalharam em silêncio, lado a lado, no círculo de luz de uma única lâmpada. Mansur descobriu que as mãos largas de Samson podiam ser surpreendentemente delicadas ao manusear um pergaminho frágil. Samson descobriu que por trás dos óculos e do rigor de Mansur, havia uma mente afiada como um estilete e uma lealdade feroz à verdade.

A conspiração que Samson investigava era profunda, atingindo o coração do reino. Em uma noite fria, quando a traição se revelou e as facas foram desembainhadas no salão do trono, foi Mansur, escondido nos bastidores, quem entregou nas mãos de Samson o único documento que provava sua lealdade e desvendava o golpe. E foi Samson, coberto pela poeira do conflito, quem colocou seu corpo entre Mansur e uma lâmina desviada.

No hospital, com o braço de Samson imobilizado, Mansur ficou sentado à sua cabeceira, lendo em voz baixa os relatórios entediantes do conselho. O silêncio entre eles não era mais vazio, mas cheio de tudo o que não precisava ser dito.

Samson foi dispensado da guarda, renascido como Lorde Steed, conselheiro real. Mansur continuou como Guardião do Arquivo. Mas agora, no final de cada dia, as pesadas portas de carvalho do Arquivo Real eram abertas para aquele passo firme e familiar. E dentro, entre as estantes infinitas, os dois encontravam seu território comum: um canto perto de uma janela alta, onde a luz do entardecer pintava o chão de ouro. Lá, a quietude de um não era mais perturbada pela energia do outro, mas completada por ela. Ele, um homem de papel e tinta. Ele, um homem de ação e aço. Juntos, haviam reescrito não apenas a história do reino, mas a história um do outro. E na nova e tranquila crônica de suas vidas, cada dia era uma página que ambos ansiavam por virar, juntos.

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