Magnus Loki, Logan Vera, Brady Holmes have a threesome – newcomer
O bar “Nidhogg” era um lugar onde as sombras se encontravam, escondido em um beco que não aparecia nos mapas. Seu dono, Magnus Loki, era uma lenda entre os seres sobrenaturais que chamavam a cidade de lar. Alto, com cabelos negros como asas de corvo e olhos que cintilavam com o verde de uma poção antiga, ele era um mestre em ilusões e um negociador implacável. Mas seu coração, um artefato há muito tempo trancado a sete chaves, era território desconhecido até para ele.
Tudo mudou na noite em que Logan Vera e Brady Holmes entraram em seu bar.
Logan era um lobisomem da ala de investigações sobrenaturais, seu jeito direto e aura de autoridade um contraste gritante com a atmosfera etérea do local. Seus músculos eram tensos, seus sentidos, sempre alertas. Brady, seu parceiro, era um médium sensitivo. Onde Logan era força bruta, Brady era intuição pura; seus olhos gentis pareciam enxergar além da carne, diretamente na alma das pessoas – ou na falta dela.
Eles estavam investigando uma série de desaparecimentos de criaturas mágicas, e todas as pistas levavam ao “Nidhogg”.
“Magnus Loki”, disse Logan, sua voz um rosnado baixo, colocando o distintivo sobre o balcão de ébano. “Precisamos de algumas respostas.”
Magnus esboçou um sorriso torto, servindo dois dedos de um líquido âmbar que cheirava a tempestade. “Detetive Vera. Sr. Holmes. O prazer é todo meu. Mas aqui, as respostas têm um preço.”
A investigação os forçou a uma trégua desconfortável. Logan, desconfiado, via Magnus como um criminoso elegante. Brady, no entanto, sentia algo mais: uma solidão profunda e antiga emanando do ilusionista, uma dor que ressoava com a sua própria. Magnus, por sua vez, era desafiado pela honestidade brutal de Logan e fascinado pela sensibilidade tranquila de Brady. Eles eram dois lados de uma mesma moeda, e ele, de alguma forma, se sentia atraído por ambos.
A quebra de tensão veio durante uma emboscada num armazém abandonado. O verdadeiro culpado, um feiticeiro de sangue que queria o poder de Magnus, lançou um feitiço de corrupção que atingiu Logan em cheio. O lobisomem caiu de joelhos, sua forma humana lutando contra a fera enfurecida que surgia para destruir tudo.
“Logan!” Brady gritou, correndo em sua direção, mas uma barreira mágica o impediu.
Foi Magnus quem agiu. Com um movimento fluido, ele colocou-se entre Logan e o mundo. Sussurrando palavras em um idioma esquecido, ele não tentou conter a fera, mas acalmá-la. Suas mãos, que normalmente teciam ilusões, agora tocavam a testa suada de Logan com uma ternura surpreendente. A magia de Magnus não era de força, mas de persuasão, convencendo a alma de Logan de que ele estava seguro.
A fúria de Logan recuou, seus olhos dourados encontrando os de Magnus, não com raiva, mas com um choque grato. Naquele momento, algo se quebrou entre os três. A desconfiança se dissolveu, substituída por um respeito profundo e uma atração perigosa.
Na noite seguinte, no apartamento silencioso de Brady, os três se reuniram. A tensão no ar não era mais de hostilidade, mas de algo frágil e novo.
“Eu passei a vida todo construindo paredes”, confessou Magnus, sua voz mais suave do que nunca, enquanto olhava para as mãos que haviam acalmado uma tempestade interior. “Paredes de mentiras, de magia, de medo.”
Logan, normalmente tão eloquente, estava quieto. Foi Brady quem falou, sua voz um fio de esperança. “Algumas paredes”, ele disse, seu olhar passando de Logan para Magnus, “não foram feitas para serem derrubadas sozinhas.”
Logan então estendeu a mão, cobrindo a de Brady sobre a mesa. Seus olhos, no entanto, estavam fixos em Magnus. Um convite silencioso. Um desafio. Um pedido.
Magnus olhou para aquela ponte frágil entre eles – o detetive honesto e o médium gentil. E, pela primeira vez em séculos, ele decidiu cruzá-la. Ele colocou sua mão sobre a deles, sua pele fria contrastando com o calor deles. Não era uma rendição, mas uma escolha. A mais arriscada que já fizera.
O feitiço mais poderoso de Magnus Loki não era uma ilusão ou um engano. Era aquele momento, frágil e real, onde três corações solitários, um de fera, um de fantasma e um de trickster, batiam em um ritmo só, encontrando no caos um do outro um lar inesperado.




