Lydian Grey fucks Pheremosa

O sol poente tingia as nuvens de tons de mel e lavanda sobre a cidade de Aethel quando Lydian Grey fechou a porta de sua livraria pela última vez naquela semana. O cheiro de papel envelhecido e madeira polida o seguiu até a calçada, um perfume que era a essência de sua vida tranquila e metódica. Ele ajustou os óculos de aro fino e puxou o casaco, sentindo o vento outonal ganhar força.

Foi então que a viu.

Ela corria, uma silhueta de graça e movimento contra a paisagem urbana adormecida. Seus cabelos cor de ébano voavam como um estandarte, e seus longos membros se moviam com uma força e elegância que pareciam quase… impossíveis. Lydian parou, hipnotizado. Ela não corria como quem foge ou se exercita; corria como quem voa sem deixar o chão. Era Pheremosa.

Seus caminhos se cruzaram no pequeno parque que dividiam, ele a caminho de casa, ela no ápice de sua corrida. Um cão, assustado por um carro, escapou da coleira e correu para a rua. Num instinto, Pheremosa parou sua corrida bruscamente, seus pés plantados no asfalto com uma firmeza surpreendente, e pegou o pequeno vira-lata pelo colo antes que ele chegasse ao perigo.