Luiz Felipe fucks Bruninho
A vida de Luiz Felipe era um mapa meticulosamente planejado. Aos trinta anos, ele já tinha uma carreira sólida como arquiteto, um apartamento minimalista e uma agenda que não permitia surpresas. Seu mundo era linear, previsível e, embora bem-sucedido, sentia um vazio silencioso que nenhum projeto conseguia preencher.
Tudo mudou em uma visita à sua família no interior. Seu primo mais novo, num esforço para “atualizá-lo”, arrastou-o para um festival comunitário na praça da cidade. O lugar era um caos organizado de cores, cheiros de comida caseira e música alta. E foi no meio desse turbilhão que Luiz Felipe esbarrou em Bruninho.
Bruninho era o oposto de tudo que ele conhecia. Dono de uma lojinha de artesanato local, usava um boné virado para trás, um sorriso fácil que criava ruguinhas nos cantos dos olhos e uma energia contagiante que parecia desafiar a própria seriedade do mundo. Ele estava comandando uma oficina de pintura em cerâmica para crianças, e seu riso ecoava mais alto que o som da banda.
— Cuidado aí, moço! — Bruninho alertou, segurando Luiz Felipe pelo braço antes que ele pisasse em uma tigela de tinta azul. — Essa é a obra-prima da Maria Clara. Não tem preço.
Luiz Felipe corou, desconcertado. — Desculpe. Eu… não estou acostumado com tanta agitação.




