Lobo Carreira and Junior Diaz fuck

A estrada era a única amante que Lobo Carreira jamais conhecera. Seu caminhão, um Volve vermelho desbotado de quinze anos, era seu castelo. Ele viajava o país, levando cargas de norte a sul, um lobo solitário como seu apelido prometia. Sua vida era o ronco do motor, o asfalto brilhando sob o sol e o rádio cantando modas de viola antigas.
Seu ponto de parada habitual era um posto de gasolina no meio do nada, gerido por um homem quieto chamado Junior Diaz. Enquanto Lobo era estrada e poeira, Junior era raízes e estabilidade. Seus olhos eram calmos, suas mãos eram capazes de consertar qualquer motor, e seu café era o mais forte e mais honesto de toda a BR-163.
Lobo parava lá toda quarta-feira à noite. Tornou-se um ritual. Ele abastecia, Junior aparecia com um café fresco sem nem precisar perguntar, e eles trocavam meia dúzia de palavras sobre o tempo, a estrada ou o preço do diesel.
Para Lobo, aqueles cinco minutos eram o ponto mais fixo de sua semana. Para Junior, a chegada do caminhão vermelho era o evento que ele secretamente mais aguardava. Ele admirava a liberdade silenciosa de Lobo, a maneira como ele carregava suas próprias histórias como carga.