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Lipe and Jair Alves fuck

**O Samba do Silêncio e do Sorriso**

Lipe era um violonista. Não daqueles famosos, mas daqueles que carregam a alma nos dedos. Tocava em bares pequenos, seu violão era uma extensão do seu corpo, e suas mãos contavam histórias de amor e saudade que sua boca nunca ousou pronunciar. Era um homem de silêncios, observador, que preferia o refrão de uma música ao barulho das multidões.

Jair Alves era um sorriso que iluminava cômodos. Vendedor em uma loja de discos vintage, ele era energia pura, um conversador nato que conhecia cada cliente pelo nome e cada artista pela trilha sonora de sua vida. Sua existência era um samba animado, cheia de altos e baixos ritmados.

Os caminhos deles se cruzaram no “Velho Boteco”, onde Lipe tocava todas as quintas-feiras. Jair foi levado por amigos e, desde a primeira noite, ficou hipnotizado. Não apenas pela música, mas pelo homem por trás dela. A intensidade quieta de Lipe era um contraste irresistível para sua própria natureza expansiva.

Após o show, Jair se aproximou. Não com um elogio vago, mas com uma pergunta específica sobre um acorde menor que Lipe havia usado.
“Essa música… ela dói de tão bonita”, Jair disse, seus olhos brilhantes fixos nos de Lipe.

Lipe, usualmente evasivo, sentiu-se visto. Alguém tinha ouvido a verdade por trás das notas.

Jair começou a frequentar todas as quintas-feiras. Levava cafés depois do show, discos raros de Cartola, e histórias que faziam Lipe rir baixinho. Lipe, em retribuição, começou a compor músicas que não doíam — músicas cheias de luz, inspiradas no sorriso fácil de Jair.

A faísca virou chama em uma noite de temporal. O boteco fechou vazio, e os dois ficaram presos sob o beiral, esperando a chuva passar. O asfalto brilhava sob os postes, e o mundo cheirava a terra molhada.

“Eu tenho medo”, Lipe confessou, olhando para a chuva. “Medo de que um dia você perceba que minhas músicas são mais interessantes do que eu.”

Jair virou-se para ele, seu rosto sério pela primeira vez. “Lipe”, ele sussurrou. “Eu não ouço as músicas. Eu ouço *você* através delas. E a melodia que eu escuto é a mais linda que já conheci.”

E ali, sob o tamborilar da água, com a cidade adormecida ao redor, o silêncio de Lipe e o sorriso de Jair se encontraram em um beijo. Era doce, era quente, era o refrão que faltava na música de ambos.

Jair Alves não precisava mais de discos para ouvir a trilha sonora do seu coração. Ela estava ali, ao seu lado, com um violão nas costas e as mãos entrelaçadas nas suas. E Lipe descobriu que o maior samba não é o que se canta, mas o que se dança a dois.

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