Liam Harding, Eduell Evindur – Sexy latin twink gets fucked hard by a hot guy with a big cock

O vento soprava gelado pelas ruas de Reykjavik, mas dentro do pequeno café “Kaffi Hljómalind”, o mundo era feito de calor e do aroma do café fresco. Era ali que Liam Harding se refugiava, tentando escapar da névoa cinzenta que parecia ter se instalado não só sobre a cidade, mas sobre a sua própria vida. Escritor britânico em bloqueio criativo, ele havia escolhido a Islândia como último recurso, uma tentativa desesperada de encontrar uma centelha de inspiração.
Em um canto, com a cabeça baixa sobre um caderno desgastado, estava Eduell Evindur. Seus cabelos cor de fogo contrastavam com a suavidade dos seus olhos verdes, que Liam só conseguia ver quando ela olhava para o horizonte, perdida em pensamentos. Ele a observava há semanas, fascinado pela intensidade silenciosa que ela carregava. Ela era tecelã, e os fios coloridos que às vezes escapavam da sua bolsa parecem contar histórias que Liam gostaria de desvendar.
Um dia, o destino – ou talvez a falta de jeito de Liam – interveio. Ao se levantar para pegar um açúcar, ele esbarrou na mesa de Eduell, derramando o chá dela sobre seu caderno aberto.
“*Fjandinn!*”, ela exclamou, saltando da cadeira.
“Desculpa! Desculpa! Sou um desastre completo”, Liam disse, tentando enxugar a bagunça com napkins. “Estraguei seu trabalho?”
Eduell olhou para ele, primeiro com irritação, depois com um sorriso resignado. “São apenas anotamas. Rascunhos para novos padrões de tear. A tinta é à prova d’água, felizmente.” Sua voz era suave, com um sotaque islandês que envolvia cada palavra como uma manta quente.
Esse pequeno acidente foi o início. Liam, para se redimir, convidou-a para um jantar. Eduell, por curiosidade e por uma solidão que ela mesma não admitia, aceitou.
Ela mostrou a Liam a Islândia que os guias não mostravam. Levou-o a vales escondidos onde o musgo pintava o chão de verde-esmeralda, a praias negras onde o vento cantava histórias de Vikings, e a fontes termais onde a terra fumegava sob seus pés. Liam, por sua vez, mostrou-lhe o mundo através das suas palavras. Lia para ela trechos de livros amados, contava histórias de Londres, e ensinava-lhe expressões inglesas absurdas que a faziam rir.
Ele descobriu que o nome dela, Eduell Evindur, era uma melodia que sua alma há muito tentava encontrar. Ela descobriu que a quietude de Liam não era vazia, mas profunda, cheia de oceanos internos que ela tinha o prazer de navegar.
O amor não chegou como um furacão, mas como o amanhecer no verão islandês: lento, gradual, e inevitável. Um dia, enquanto observavam as Luzes do Norte dançarem no céu perto do lago Þingvallavatn, envoltos em cobertores, Liam pegou na mão de Eduell. Seus dedos, frios no início, entrelaçaram-se aos dele, encontrando calor.
“Eu não quero mais escrever sobre lugares distantes, Eduell”, ele sussurrou, seu hálito formando uma nuvem no ar. “Quero escrever sobre o que sinto quando estou aqui. Contigo.”
Eduell virou-se para ele, o reflexo das luzes verdes dançando em seus olhos. “*Ég elska þig*, Liam Harding”, ela disse, a mais doce e corajosa das confissões.
E Liam, que havia aprendido o essencial, respondeu no seu inglês carregado de emoção: “I love you too, Eduell Evindur. Mais do que todas as palavras em todos os meus livros poderiam dizer.”
O bloqueio criativo de Liam se dissolveu, não porque ele tivesse encontrado uma paisagem inspiradora, mas porque tinha encontrado um lar. E Eduell, que tecia fios em belos padrões, descobriu que sua vida ganhara as cores mais vibrantes com a chegada daquele escritor desastrado. Na terra do fogo e do gelo, eles haviam encontrado um no outro um amor que era ambas as coisas: a calidez tranquila de uma lareira e a força impetuosa de um géiser.