Leonardo fucks Zaydentwink

O mundo de Leonardo era feito de linhas retas e horários precisos. Ele era um relojoeiro, acostumado a desvendar a complexidade dos mecanismos mais delicados, onde cada peça tinha seu lugar definido. Sua vida era assim: previsível, organizada e um pouco solitária.
Zayden era o oposto. Ele pintava murais em paredes abandonadas, enchendo a cidade de cores explosivas e formas que desafiavam a gravidade. Seu tempo era regido pela inspiração, não pelos ponteiros de um relógio. Ele era o caos em forma de pessoa, com um sorriso fácil e um brilho travesso no olhar que desarrumava tudo por dentro.
Eles se encontraram por acaso, numa tarde cinzenta. Leonardo passava pela rua quando viu Zayden, equilibrado numa escada, dando os últimos retoques num enorme falcão de asas abertas. Uma lata de tinta spray azul caiu da escada, rolando até os pés de Leonardo.
“Ei, pode me passar isso?” gritou Zayden, sem olhar para baixo.
Leonardo, instintivamente, pegou a lata. Suas mãos, tão cuidadosas com engrenagens minúsculas, ficaram manchadas de azul. Ele ergueu o olhar e encontrou os de Zayden. E, num piscar de olhos, o mundo ordenado de Leonardo inclinou-se.
Zayden desceu da escada, sorrindo. “Obrigado. Sou Zayden.”