Legrand Wolf, Matt Urban, Tyler Saint and Ace Banner – group fuck

O sol daquela tarde de outono dourava os vitrais da capela abandonada no bosque, transformando o pó em partículas mágicas que dançavam no ar. Era ali, naquele refúgio secreto, que Legrand Wolf encontrava sua paz. Pintor de alma sensível, ele vinha capturar a luz única da estação.
Naquele dia, porém, a paz foi quebrada por um som áspero e mecânico. O zunido de uma motosserra. Legrand seguiu o barulho, seu coração apertado, e encontrou um homem derrubando uma velha cerejeira com golpes precisos e impiedosos.
— Pare! — sua voz ecoou, mais firme do que ele mesmo esperava.
O homem desligou a motosserra e se virou. Usava um macacão de trabalho sujo de terra, mas seus olhos eram de um azul intenso e sua postura, de quem comandava. Era Matt Urban, o lenhador contratado para limpar aquela parte do bosque para um novo loteamento.
— É só uma árvore, amigo. Está no caminho — disse Matt, pragmaticamente.
— É só *a* árvore — retrucou Legrand, a voz embargada. — Ela florecia por duas estações. É a mais bonita do bosque.
Os dois homens travaram uma batalha silenciosa com os olhos, um representando o progresso, o outro, a poesia. Até que uma voz melodiosa, carregada de curiosidade, interrompeu o impasse.
— Discutindo por causa da beleza?
Era Tyler Saint, o novo bibliotecário da cidade, um homem de sorriso fácil e palavras suaves que escondiam uma ferida antiga. Ele passava por ali em suas caminhadas diárias.
Do outro lado da clareira, observando a cena com uma câmera vintage na mão, estava Ace Banner. Fotógrafo famoso em busca de inspiração, ele capturava a crueza do conflito e a beleza inesperada daqueles três homens, tão diferentes, unidos por uma árvore.
A cerejeira foi poupada naquele dia, por um acordo tenso. Mas algo havia brotado no coração de cada um. Legrand, fascinado pela força bruta de Matt que escondia uma solidão tão profunda quanto a sua. Matt, intrigado pela sensibilidade ardente de Legrand que desafiava sua visão de mundo. Tyler, o pacificador, que se viu atraído pela paixão de ambos. E Ace, que via naquelas almas em conflito a matéria-prima de uma história maior.
Os encontros na clareira tornaram-se frequentes. Legrand pintava, Matt trabalhava (agora desviando das árvores favoritas de Legrand), Tyler lia poesia sob a cerejeira e Ace fotografava, documentando o nascimento lento e hesitantede um sentimento que nenhum deles sabia nomear.
Foi em uma noite fria, aquecidos por uma fogueira improvisada, que as máscaras caíram. Tyler falou de um amor passado que o deixou com medo de amar de novo. Matt confessou que cortava árvores porque era a única coisa que sabia fazer com excelência, mesmo que isso não preenchesse o vazio. Legrand admitiu que suas pinturas eram cheias de cor porque sua vida era muito solitária. Ace, usually um observador, revelou que suas fotos eram uma forma de se conectar com um mundo do qual ele sempre se sentiu à parte.