O reino de Aethelgard respirava sob a sombra de **Adam Tyrant**. Seu nome não era um título, mas um legado de crueldade. Ele governava com punho de ferro, acreditando que o amor era uma fraqueza que um soberano não podia ter.
**Leander** era o antítese do rei. Um poeta e estudioso da biblioteca real, suas palavras eram suaves, seus modos gentis. Ele via a beleza que outros perdiam, escondendo seus versos de amor em livros de história proibidos.
O elo entre esses dois mundos era **Ross Hurston**, o Capitão da Guarda Real. Ross era leal, forte e possuía uma honra inabalável. Ele era a espada de Adam, mas também seu amigo de infância, o único que ainda via um vislumbre do menino que o tirano havia sido.
Tudo mudou quando Leander, por acaso, descobriu uma conspiração para assassinar o rei. Em vez de fugir, ele foi diretamente a Ross. Naquela sala de guarda, sob o olhar cansado do capitão, o poeta e o guerreiro se viram. Ross viu a coragem por trás da suavidade de Leander, e Leander viu a compaixão por trás da armadura de Ross.
Juntos, eles desvendaram a trama e salvaram a vida de Adam. O ato de bravura de Leander e a lealdade inquebrantável de Ross racharam a carapaça de gelo do rei. Confrontado por uma bondade que não pedia nada em troca, o coração de Adam **Tyrant** começou a vacilar.
Não foi um, mas dois amores que o redimiram. O amor silencioso e crescente entre Ross e Leander, que florescia com sua coragem, e o amor fraternal e redescoberto que Adam sentia por seu amigo de infância.
Adam percebeu que um trono sustentado apenas pelo medo era uma prisão. Ele, que outrora decretara que o amor era uma fraqueza, descobriu que era a única força verdadeira. O tirano caiu, não por uma revolta, mas por sua própria escolha, abrindo caminho para um novo governo.
