Latin twinks Maicol and Stiven fuck
Maicol era um furacão de riso alto e quadris que não mentiam. Seus olhos, delineados com precisão, capturavam a luz do neon da balada como estrelas falsas. Ele dançava no centro do universo, um rebolado que era ao mesmo vez um desafio e um convite, cercado por olhares que ele recebia e devolvia com maestria. Mas, no meio da multidão, ele era uma ilha de performance.
Stiven era o oposto. Ficava na beirada do salão, encostado na parede, fingindo interesse em seu copo. Seus olhos, no entanto, não se desgrudavam de Maicol. Ele não tinha a coragem de se aproximar daquela tempestade de confiança. Stiven era quieto, seus sentimentos eram guardados em versos de música e rascunhos no bloco de notas do celular. Ele admirava Maicol de longe, achando que um raio daqueles nunca cairia duas vezes no mesmo lugar – e certamente não cairia sobre ele.
A noite da virada foi diferente. Maicol, cansado da fachada de festa eterna, sentiu o vazio bater mais forte. Seus olhos, por acaso ou destino, encontraram os de Stiven através da multidão pulsante. E, pela primeira vez, ele não viu apenas mais um admirador. Viu uma quietude que parecia um porto seguro.
Desafiando a própria persona, Maicol saiu da pista e caminhou direto para a beirada. O coração de Stiven pareceu querer fugir pelo peito.
“Você sempre fica aí, parado, me olhando,” disse Maicol, seu sorriso era um pouco mais suave, menos performático. “É medo ou tédio?”
Stiven engoliu seco. “É… admiração.” A coragem veio de um lugar que ele não conhecia. “Seu rebolado é geometria pura.”
Maicol riu, um som genuíno e surpreso. “Geometria? Ninguém nunca me chamou disso.”
Eles conversaram. Fora da música alta, Maicol era mais do que rebolar; era sobre cuidar da mãe doente, sobre o sonho de fazer design de moda. Stiven era mais do que timidez; era sobre sua poesia escondida, sua paixão por filmes antigos e seu medo de nunca ser o suficiente.
O amor não foi um estrondo de fogos. Foi o toque cauteloso das mãos ao dividir uma porção de batata frita na calçada depois que a balada fechou. Foi o hábito de Stiven mandar um verso de poesia pela manhã e Maicol responder com um sketch de um look inspirado nela.




