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Larry Wilson and Martin Depp – a massage and BJ

Larry Wilson era um antiquário. Seu mundo cheirava a papel velho, cera de abelha e madeira envernizada. Passava os dias entre estantes tortas, limpando poeira secular de objetos que guardavam histórias silenciosas. Seu coração, muitos diziam, era tão meticuloso e reservado quanto um manuscrito iluminado guardado sob chave.

Do outro lado da rua estreita de paralelepípedos, no número 47, ficava a relojoaria Precisão. Lá trabalhava Martin Depp, um mestre relojoeiro de mãos firmes e olhos que enxergavam universos em miniatura. Seu mundo era de engrenagens, oscilações perfeitas e um silêncio pontuado apenas pelo tique-taque sincronizado de uma centena de corações mecânicos.

Eles se observavam há anos pelas vitrines. Larry via Martin, sob a luz verde de sua lâmpada de bancada, mergulhado em um mecanismo com uma pinça, uma figura de concentração absoluta. Martin, por sua vez, admirava a forma paciente com que Larry acariciava a lombada de um livro ou ajustava a posição de um velho globo terrestre. Eram ilhas vizinhas, separadas por um mar de calçadas.

O primeiro contato veio por uma peça defeituosa. Um lindo relógio de bolso Art Nouveau, com a capa esmaltada com lírios, parou de marcar o tempo. Era uma peça-chave da coleção de Larry. Com o coração apertado (aquele objeto tinha uma história triste, envolvendo um amor não correspondido do século passado), ele cruzou a rua.

A campainha da relojoaria tilintou suavemente.
Martin ergueu os olhos, limpou os dedos em um pano de algodão e um sorriso calmo apareceu sob seus óculos de aumento. “O senhor Wilson. Finalmente.”

Larry, surpreso, hesitou. “Finalmente?”
“Levo cinco anos consertando relógios para toda a rua, e o senhor nunca trouxe um sequer. Eu começava a achar que não gostava do som deles”, disse Martin, os olhos brilhando com uma travessura gentil.

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