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Kylian Cria gets a blowjob from a guy

Era um amor feito de silêncios e olhares sussurrados.

Kylian era um escultor cujas mãos não moldavam mármore ou barro, mas vidro. Sua oficina, cheia de luz e fragmentos coloridos, era um reflexo dele mesmo: transparente, complexo e com arestas afiadas que mantinham todos à distância. Até ela.

Cria. Ela era a bibliotecária da praça, cujo nome significava acreditar, criar, nascer. Seu mundo era feito de histórias já escritas, de finais já conhecidos, mas seu coração batia por tudo que ainda estava por começar.

Ela começou a passar pela oficina não para comprar, mas para ver. Via as mãos dele, feridas e precisas, darem forma à fragilidade. Um dia, parou diante de uma peça: um pássaro de asas abertas, feito de mil lascas de vidro azul, tão leve que parecia pairar.

“Ele parece pronto para voar, mas está preso pelo próprio peso”, disse ela, sem planejar.

Kylian ergueu os olhos, surpreso por alguém ter visto exatamente o que ele não soubera nomear. “Talvez o medo não seja cair, mas ser levado pelo vento e nunca mais ser encontrado.”

A partir daquele dia, Cria visitava-o no fim da tarde. Trazia-lhe histórias de viajantes e poetas, e ele, em troca, oferecia o espetáculo silencioso da transformação. Ele aprendeu que suas mãos, antes tão certeiras, tremiam levemente quando ela ria. Ela descobriu que as histórias que lia ganhavam novas cores quando imaginava contá-las para ele.

O amor deles não foi um incêndio, mas uma lenta fusão, como o vidro sob o calor do maçarico: intenso, fundamental, que altera a essência da matéria. Kylian começou a criar peças mais leves, com espaços para o ar passar. Cria começou a escrever suas próprias histórias, cheias de luz e transparência.

Num outono qualquer, ele a esperou com a oficina às escuras. Quando ela entrou, ele acendeu uma única lâmpada sobre uma nova escultura. Era uma figura feminina, não de vidro sólido, mas de incontáveis fios de cristal entrelaçados, segurando nas mãos um livro cujas páginas eram finas lascas de opala, refletindo toda a luz em um arco-íris.

“Chamei de ‘Cria'”, ele disse, a voz mais áspera que o normal. “Porque antes de você, eu apenas fazia coisas. Depois de você, aprendi a criar.”

Ela não chorou. Sorriu, tocou a escultura com a ponta dos dedos e depois tocou o rosto dele, marcado por fragmentos de beleza e trabalho.

“Kylian”, sussurrou seu nome, que soava como um segredo guardado a sete chaves. “Você não me moldou. Você me deu o calor para que eu mesma pudesse me tornar.”

E naquela oficina, entre estilhaços de luz e silêncios preciosos, os dois descobriram que o amor mais doce não é aquele que aprisiona, mas aquele que permite que ambos, como o vidro e a história, sejam ao mesmo tempo frágeis e infinitos, transparentes e cheios de mundos por dentro.

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